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Governo tira de circulação oito marcas de azeite por fraude; saiba quais

Produtos foram considerados impróprios para o consumo, e o processo de recolhimento dos lotes foi iniciado

 (Freepik)

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César H. S. Rezende
César H. S. Rezende

Repórter de agro e macroeconomia

Publicado em 6 de junho de 2025 às 11h45.

Última atualização em 6 de junho de 2025 às 11h50.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou nesta sexta-feira, 6, uma lista com oito marcas de azeite proibidas para consumo em razão de fraude.

Segundo o Mapa, amostras dos produtos foram coletadas e analisadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA).

Com base nos resultados das análises físico-químicas, os produtos foram considerados impróprios para o consumo, e o processo de recolhimento dos lotes foi iniciado, conforme a legislação vigente.

As análises confirmaram que os azeites não atendem aos requisitos da Instrução Normativa 01/2012, que estabelece os padrões de identidade e qualidade do azeite de oliva. Foi detectada a presença de outros óleos vegetais em sua composição, o que configura fraude.

A comercialização desses produtos é considerada uma infração grave, e os estabelecimentos que mantiverem os itens à venda poderão ser responsabilizados, como alertou o Mapa.

Conheça as marcas:

O que fazer?

Segundo o Mapa, consumidores que tenham adquirido os produtos listados devem interromper o uso imediatamente e solicitar a substituição, seguindo as regras estabelecidas no Código de Defesa do Consumidor.

Denúncias sobre a comercialização desses produtos podem ser feitas pelo canal oficial Fala.BR, fornecendo o nome e o endereço do local de venda.

O Mapa também alerta para que os consumidores verifiquem atentamente as informações sobre a empresa responsável nos rótulos, uma vez que, sendo uma fraude, pode haver o uso indevido de nomes semelhantes aos de marcas conhecidas de azeite de oliva.

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