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Gripe aviária: Ministro da Agricultura descarta, por ora, necessidade de reforço orçamentário

Segundo Fávaro, o tema foi debatido com a Secretaria Executiva e a Secretaria de Defesa Agropecuária

Ministério da Agricultura durante coletiva nesta segunda-feira, 19. (Antônio Temóteo )

Ministério da Agricultura durante coletiva nesta segunda-feira, 19. (Antônio Temóteo )

Publicado em 19 de maio de 2025 às 18h58.

Última atualização em 19 de maio de 2025 às 19h08.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou nesta segunda-feira, 19, que ainda não há necessidade de reforço orçamentário para o combate à gripe aviária. Segundo ele, o tema foi debatido com a Secretaria Executiva e a Secretaria de Defesa Agropecuária.

Segundo Fávaro, outras três emergências sanitárias estão em curso no Brasil atingindo as culturas do cacau, da mandioca e da carambola.

"Isso pode exigir recursos extras para combater todos os problemas identificados. Mas, até o momento, não serão necessários recursos adicionais", disse o ministro da Agricultura.

O ministro, entretanto, não citou valores sobre o quanto seria necessário. Mais cedo, o Valor Econômico disse que a pasta da Agricultura pediria um reforço orçamentário de R$ 100 milhões.

Casos de gripe aviária no Brasil

Dos seis casos suspeitos de gripe aviária no Brasil, três deram negativo, informou o Mapa.

Entre os seis casos em investigação, os testes deram negativo em Nova Brasilândia (MT), Triunfo (RS) e Rancho Cardoso (SE). Todos os casos são em áreas rurais de subsistência.

Outros três casos seguem em análise.

Segundo Fávaro, ministro da Agricultura, o Brasil tem um sistema robusto e transparente que garantirá a superação da doença.

“Pela transparência com que estamos conduzindo o processo, vamos superar. Ao agir dessa forma, o mercado vai confirmar que o sistema foi implementado com transparência”, disse o ministro durante coletiva.

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), até o momento 15 mercados fecharam totalmente ou parcialmente suas portas ao frango brasileiro.

Nove deles suspenderam as compras de todo o Brasil e o restante restringiu as aquisições do Rio Grande do Sul, ou do município de Montenegro.

Os parceiros internacionais que suspenderam totalmente as compras do Brasil são China, União Europeia, Canadá, África do Sul, Chile, Argentina, Uruguai, México, Coreia do Sul e Malásia.

Já os países que adotaram restrições apenas ao município ou ao estado são Cuba, Bahrein, Filipinas, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Japão.

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