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551 pessoas são detidas durante a votação

Apesar disso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) elogiou a "tranquilidade" das eleições


	Eleições: o TSE também contabilizou 1.111 irregularidades para as quais não foi decretada prisão
 (Marri Nogueira/Agência Senado)

Eleições: o TSE também contabilizou 1.111 irregularidades para as quais não foi decretada prisão (Marri Nogueira/Agência Senado)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 5 de outubro de 2014 às 17h53.

São Paulo - Até o momento, 551 pessoas foram detidas no país, neste domingo, por irregularidades eleitorais, incluindo 55 candidatos - informou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que elogiou a "tranquilidade" das eleições.

O principal delito foi o de propaganda eleitoral, com 22 candidatos e 310 pessoas detidos por pedir voto. Quatro candidatos e 36 eleitores também foram presos por compra de votos. O TSE contabilizou outras 1.111 irregularidades, para as quais não foi decretada prisão, mas que terão as denúncias investigadas.

O presidente do TSE, ministro José Antonio Dias Toffoli, considerou que as denúncias foram "problemas isolados".

"Levando-se em conta que essa é a quarta maior eleição do mundo, com 142,8 milhões de eleitores - o Brasil só tem menos eleitores do que Índia, Estados Unidos e Indonésia -, podemos dizer que o povo brasileiro, a cidadania e a democracia deram prova de uma grande maturidade e tranquilidade" nas eleições, declarou Toffoli.

Ao todo, 428.894 urnas eletrônicas foram distribuídas em todo o país. Apenas em dois municípios, no Rio Grande do Norte e no Espírito Santo, foi necessário recorrer à antiga urna manual, segundo o TSE.

Essa é a primeira eleição com o uso mais amplo de leitura biométrica dos dados, atingindo 21 milhões de eleitores. Houve atrasos e longas filas nessas seções, já que, em muitos casos, foi preciso repetir o procedimento de leitura várias vezes.

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