Brasil

Advogada diz que Paulo Bernardo pode deixar prisão hoje

Para que Paulo Bernardo deixe a Polícia Federal, o órgão precisa ser notificado oficialmente sobre a decisão do Supremo


	Paulo Bernardo: para que ex-ministro deixe a Polícia Federal, o órgão precisa ser notificado oficialmente sobre a decisão do Supremo
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Paulo Bernardo: para que ex-ministro deixe a Polícia Federal, o órgão precisa ser notificado oficialmente sobre a decisão do Supremo (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2016 às 17h03.

O ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo pode ser solto ainda hoje (29), segundo sua advogada, Verônica Sterman. Preso na última quinta-feira (23) na Operação Custo Brasil, Bernardo está na sede da Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo.

Para que Paulo Bernardo deixe a Polícia Federal, o órgão precisa ser notificado oficialmente sobre a decisão do Supremo. A PF diz que ainda não recebeu o documento. Quando a notificação chegar, o delegado de plantão ainda deve seguir um rito burocrático que prevê a análise de documentos e se há outros mandados contra o ministro, entre outros.

“Falta ainda a decisão do Supremo para a 6ª Vara [da Justiça Federal] e, posteriormente, da 6ª Vara aqui para a Polícia Federal. A gente espera que seja cumprido ainda hoje e faremos o possível para que isso ocorra”, disse a advogada.

A revogação da prisão preventiva do ex-ministro foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli, atendendo a pedido da defesa.

A defesa argumentou no pedido que a investigação contra o ex-ministro, da forma como foi conduzida, “usurpa a competência do STF”, porque, segundo a advogada, “todos os atos de investigação feitos até o momento não dividem as supostas condutas de Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann”. Mulher de Paulo Bernardo, Gleisi é senadora e só pode ser investigada com autorização do Supremo.

Mais cedo, o escritório de advocacia que defende o ex-ministro havia se pronunciado por meio de nota sobre a decisão de Toffoli. Segundo a defesa, a revogação “desconstruiu todos os fundamentos da prisão de Paulo Bernardo” e “deixou claro que os fundamentos eram genéricos e que os requisitos legais e constitucionais não estavam presentes”.

Acompanhe tudo sobre:Gleisi HoffmannMinistério da Casa CivilOperação Lava JatoPaulo BernardoPolícia FederalPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Brasil pode ser líder em aço verde se transformar indústria com descarbonização, dizem pesquisadores

Cassinos físicos devem ser aprovados até 2026 e temos tecnologia pronta, diz CEO da Pay4fun

Com aval de Bolsonaro, eleição em 2026 entre Lula e Tarcísio seria espetacular, diz Maia

Após ordem de Moraes, Anatel informa que operadoras bloquearam acesso ao Rumble no Brasil