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Aécio diz que sua irmã é vítima de um plano criminoso de Joesley

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal negou hoje o pedido de liberdade de Andrea Neves, presa desde o dia 18 de maio pela Operação Patmos

Aécio e Andrea: "Minha irmã não oferece prejuízo às investigações em curso" (Wikimedia Commons/Divulgação)

Aécio e Andrea: "Minha irmã não oferece prejuízo às investigações em curso" (Wikimedia Commons/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de junho de 2017 às 20h02.

Brasília - O senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou nesta terça-feira, 13, que sua irmã Andrea Neves "jamais foi responsável por algum tipo de iniciativa ilícita ou que oferecesse obstrução a quaisquer procedimentos por parte da Justiça."

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou hoje o pedido de liberdade de Andrea, presa desde o dia 18 de maio pela Operação Patmos.

"Reitero que minha irmã Andrea Neves não oferece qualquer tipo de prejuízo às investigações em curso", afirmou o senador, por meio de nota.

"Minha irmã é vítima de um plano criminoso montado minuciosamente por Joesley Batista para conseguir junto à PGR o benefício da impunidade penal."

Segundo ele, a defesa de Andrea já está analisando "medidas cabíveis para buscar a sua soltura".

Suspeita

Andrea é considerada a operadora de Aécio pela Procuradoria-Geral da República. Um primo do senador afastado, Frederico Pacheco de Medeiros, também foi preso.

A operação da PF foi deflagrada a partir da delação da JBS. O empresário Joesley Batista incluiu um áudio de uma conversa entre ele e Aécio em que o senador pede R$ 2 milhões ao empresário.

Andrea teria feito o contato inicial com o empresário e Frederico foi o responsável por receber o dinheiro no lugar de Aécio.

Na defesa encaminhada ao Supremo, a defesa de Andrea argumentou que ela não poderia ter sido presa por eventuais ilícitos cometidos pelo seu irmão.

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