Brasil

Afastado do cargo, ministro do Trabalho nega irregularidades

Yomura afastado do cargo por ordem do STF, a pedido da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República

Defesa do ministro do Trabalho, Helton Yomura, negou nesta quinta-feira, 5, que ele tenha cometido qualquer irregularidade (José Cruz/Agência Brasil)

Defesa do ministro do Trabalho, Helton Yomura, negou nesta quinta-feira, 5, que ele tenha cometido qualquer irregularidade (José Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de julho de 2018 às 11h48.

Brasília - A defesa do ministro do Trabalho, Helton Yomura, negou nesta quinta-feira, 5, que ele tenha cometido qualquer irregularidade. O ministro foi afastado do cargo por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República (PGR).

O afastamento ocorreu durante a 3ª fase da Operação Registro Espúrio, que cumpre mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em Brasília, dentre eles na sede do ministério e no gabinete do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP). A operação investiga fraudes em registros sindicais autorizados pelo ministério.

"O ministro do Trabalho, Helton Yomura, adotou rigorosas providências institucionais para a garantia do interesse público, podendo se destacar: exoneração imediata de todos os servidores sob investigação, abertura de sindicância e processos administrativos para averiguação dos fatos e suspensão de todos os atos que pudessem provocar repercussões no âmbito da investigação", afirmaram, em nota, César Caputo Guimarães, criminalista do Núcleo de Direito Penal do Nelson Wilians e Advogados, e André Hespanhol, advogado criminalista.

Segundo a nota, a defesa do ministro recorrerá da decisão que afastou Yomura. "Tendo a certeza de não ter cometido nenhum ato ilícito e que suas ações correspondem a uma política de valorização dos trabalhadores e das instituições, o ministro Helton Yomura, mesmo não sabendo de que atos está sendo acusado, nega veementemente qualquer imputação de crime ou irregularidade", destaca a nota.

Procurado pela reportagem, o Palácio do Planalto afirmou que não vai se manifestar sobre o assunto.

Acompanhe tudo sobre:Polícia FederalSupremo Tribunal Federal (STF)Ministério do Trabalho

Mais de Brasil

Bolsonaro deve receber visitas antes do julgamento no STF

'O Brasil precisa fazer 40 anos em 4', diz Tarcísio sobre prioridades para próximo governo

Previsão do tempo: frente fria chega a São Paulo e aumenta chance de chuva nesta segunda-feira, 25

Reforma administrativa entra na pauta prioritária da Câmara, afirma Hugo Motta