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AGU age contra quebra de sigilo do Planalto

A promotora Márcia Milhomens Sirotheau Corrêa pediu a quebra do sigilo telefônico da área onde está localizado o Palácio do Planalto


	O ex-ministro José Dirceu: o objetivo da promotora seria descobrir se Dirceu falou ao telefone celular apesar de estar preso
 (Jamil Bittar/Reuters)

O ex-ministro José Dirceu: o objetivo da promotora seria descobrir se Dirceu falou ao telefone celular apesar de estar preso (Jamil Bittar/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2014 às 10h21.

Brasília - A Advocacia-Geral da União apresentou uma reclamação ao Conselho Nacional do Ministério Público contra a promotora Márcia Milhomens Sirotheau Corrêa, que pediu a quebra do sigilo telefônico da área onde está localizado o Palácio do Planalto.

O objetivo da promotora seria descobrir se o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu falou ao telefone celular apesar de estar preso no complexo penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, onde o petista cumpre pena de 7 anos e 11 meses de prisão por corrupção desde novembro passado. O ex-ministro foi condenado no julgamento do mensalão.

No pedido de quebra de sigilo telefônico encaminhado ao STF, a promotora do Ministério Público do Distrito Federal indicou as coordenadas geográficas da Papuda e incluiu no mesmo requerimento a localização do Palácio do Planalto.

A informação sobre a inclusão da sede do Executivo federal no pedido de quebra de sigilo foi dada à Justiça pela defesa do ex-ministro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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