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AGU defende intervenção na segurança do Rio em manifestação no STF

A manifestação foi motivada por uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) na qual o PSOL questiona a validade do decreto

Intervenção no RJ: AGU afirmou que a ação foi decretada com base na Constituição, diante da grave crise enfrentada pelo Rio (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Intervenção no RJ: AGU afirmou que a ação foi decretada com base na Constituição, diante da grave crise enfrentada pelo Rio (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 2 de maio de 2018 às 21h02.

Última atualização em 2 de maio de 2018 às 22h52.

A Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu hoje (2) no Supremo Tribunal Federal (STF) a legalidade do decreto do presidente Michel Temer que estabeleceu, em fevereiro, intervenção federal no Rio de Janeiro para restabelecer a ordem pública na área de segurança pública.

A manifestação foi motivada por uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) na qual o PSOL questiona a validade do decreto.

Ao defender a medida, a AGU afirmou que a intervenção foi decretada com base na Constituição, diante da grave crise enfrentada pelo Rio. Segundo a advocacia, ao assinar o decreto, o presidente Michel Temer exerceu sua competência constitucional para executar a intervenção federal.

"O emprego das Forças Armadas para a garantia da ordem interna não encontra obstáculo na Constituição, a qual, na verdade, autoriza expressamente sua utilização em caráter subsidiário, excepcional e temporário", argumentou a AGU.

A ação é analisada pelo relator, ministro Ricardo Lewandowski. Não há data para o julgamento da questão.

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