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Alckmin condiciona início das obras do monotrilho do ABC a privatizações

Segundo governador, início das obras depende da privatização da Cesp e da criação de uma holding que permitirá a capitalização da Sabesp

Alckmin: "Se nós garantirmos os recursos com as privatizações, nós iniciaremos a linha 18" (Beto Barata/Agência Brasil)

Alckmin: "Se nós garantirmos os recursos com as privatizações, nós iniciaremos a linha 18" (Beto Barata/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de março de 2018 às 17h42.

São Bernardo do Campo - Sem recursos do governo federal, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), condiciona o início das obras do monotrilho no ABC paulista à privatização da Cesp (Companhia Energética de São Paulo) e à criação de uma holding que permitirá a capitalização da Sabesp.

Na manhã desta terça-feira, 27, durante visita ao Hospital de Clínicas de São Bernardo, o governador afirmou que ainda não é possível começar as obras na região, que foram prometidas anteriormente para 2018.

"Se nós garantirmos os recursos com as privatizações, nós iniciaremos a linha 18", disse o governador em entrevista coletiva. Segundo ele, com recursos, será possível começar os trabalhos este ano.

O governo de São Paulo não conseguiu recursos do governo federal para a construção do monotrilho do ABC, que custará R$ 4,26 bilhões e está projetado para ter 13 estações, ligando Tamanduateí (Linha 2-verde), na capital paulista, ao centro de São Bernardo, passando por São Caetano e Santo André. A gestão Alckmin enfrentou resistência para conseguir crédito da União por não ter rating suficiente na avaliação do Tesouro Nacional.

A prioridade da administração será inaugurar as estações que já estão em construção, disse o governador.

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