Brasil

Alckmin paga reajuste por mérito aos professores após um ano

Segundo a Secretaria Estadual da Educação, 21.396 mil servidores terão direito ao reajuste


	Geraldo Alckmin: segundo a Secretaria Estadual da Educação, 21.396 mil servidores terão direito ao reajuste
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Geraldo Alckmin: segundo a Secretaria Estadual da Educação, 21.396 mil servidores terão direito ao reajuste (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2016 às 20h45.

São Paulo - O governo Geraldo Alckmin (PSDB) começará a pagar nesta sexta-feira, 5, o reajuste salarial para os servidores da educação aprovados na Prova de Valorização de Mérito.

Segundo a Secretaria Estadual da Educação (SEE), 21.396 mil servidores terão direito ao reajuste. A prova foi feita em agosto do ano passado e, em outros anos, o benefício foi pago em maio. Por isso, a Apeoesp, principal sindicato da categoria, entrou com uma ação na justiça para garantir o pagamento.

De acordo com a secretaria, os professores, diretores e supervisores de ensino terão o menor reajuste, de 10,5%. Os agentes de serviços escolares terão evolução salarial de 20% e os agentes de organização escolar e secretários de escola, de 35%.

A prova de mérito é aplicada a todos os educadores que atuam no mesmo cargo ou função há pelo menos três anos e na mesma unidade há ao menos 876 dias. Também há uma exigência sobre uma quantidade mínima de faltas.

Segundo a secretaria, o reajuste para os cerca de 20 mil servidores representará um acréscimo de R$ 19 milhões na folha de pagamento deste mês. "O mecanismo faz parte da política salarial implementada na rede em 2011", disse em nota a pasta.

Em 2015, os professores de São Paulo ficaram em greve por 90 dias e mesmo assim ficaram sem reajuste salarial

Ação

Em junho, a Apeoesp ajuizou uma ação coletiva contra a SEE para garantir o pagamento da promoção por mérito. À época o sindicato disse que a promessa da secretaria era que o benefício seria pago em maio.

Os professores da rede estadual de São Paulo estão sem reajuste salarial há 26 meses. No ano passado, a categoria fez a maior greve da história, com 90 dias paralisados, e mesmo assim ficaram sem reajuste salarial. A categoria reivindica a "reposição imediata" de 16,6% dos salários.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasGeraldo AlckminGovernadoresMetrópoles globaisPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosReajustes salariaisSão Paulo capital

Mais de Brasil

Gilmar Mendes retira pedido e julgamento de Collor segue no plenário virtual

Bolsonaro segue na UTI, 'sem febre ou alterações da pressão', diz boletim médico

Desaceleração no fim de 2024 faz Brasil cair seis posições em ranking global da produção industrial

OPINIÃO: A importância da longevidade saudável e ativa