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Amôedo decide não disputar a Presidência da República pelo Novo

No dia 1º, o Novo lançou a pré-candidatura de Amoêdo, que terminou as eleições de 2018 na quinta colocação, com 2,5% dos votos válidos

Amoêdo: Em abril, o empresário foi um dos signatários do "manifesto dos presidenciáveis" (Patricia Monteiro/Bloomberg)

Amoêdo: Em abril, o empresário foi um dos signatários do "manifesto dos presidenciáveis" (Patricia Monteiro/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de junho de 2021 às 08h56.

O empresário João Amoêdo desistiu de ser candidato à Presidência da República pelo Novo nas eleições do ano que vem, informou o partido na noite desta quinta-feira, 10. A legenda disse em nota que seguirá trabalhando na construção de uma "alternativa ao bolsopetismo para 2022".

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No dia 1º, o Novo lançou a pré-candidatura de Amoêdo, que terminou as eleições de 2018 na quinta colocação, com 2,5% dos votos válidos. O relativo sucesso do empresário, que nunca havia disputado eleições e acabou à frente de nomes como Marina Silva (Rede) e Henrique Meirelles (à época no MDB), surpreendeu o mundo político na ocasião.

No dia seguinte ao anúncio da pré-candidatura de Amôedo, integrantes do Novo passaram a articular o nome do deputado federal Tiago Mitraud (MG) para a disputa do Planalto.

Amoêdo participou de articulações para a formação de uma frente de "centro" em oposição à polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em abril, o empresário foi um dos signatários do "manifesto dos presidenciáveis", uma carta em defesa da democracia que também contou com as assinaturas do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e do apresentador Luciano Huck.

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