As medidas atingem lotes específicos dos produtos após a identificação de desvios de qualidade (iStockPhoto)
Redação Exame
Publicado em 8 de outubro de 2025 às 14h40.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou na segunda-feira, 6, a interdição cautelar de dois medicamentos: o Vancotrat 500 mg, antibiótico indicado para o tratamento de infecções do trato respiratório inferior como a pneumonia, e o Cloridrato de Lidocaína 20 mg/ml, anestésico utilizado em procedimentos médicos.
As medidas atingem lotes específicos dos produtos após a identificação de desvios de qualidade.
O Vancotrat 500 mg, produzido pela União Química Farmacêutica Nacional S/A, teve interditado o lote 2518163, com validade até abril de 2027.
A decisão foi tomada após ser observada uma alteração na cor do medicamento após sua diluição, quando a solução apresentou tonalidade alaranjada, diferente do padrão descrito na bula do produto.
A ação fiscal da Anvisa também atingiu outro medicamento. O Cloridrato de Lidocaína 20 mg/ml, anestésico produzido pela Hypofarma – Instituto de Hypodermia e Farmácia Ltda., teve seu lote 25010360 interditado cautelarmente. O lote tem validade até 30 de janeiro de 2027.
A interdição ocorreu após a descoberta de um inseto não identificado dentro de um frasco do medicamento no lote citado. A publicação oficial da medida foi feita no Diário Oficial da União.
A interdição cautelar é uma medida preventiva e temporária aplicada pela Anvisa. Ela permanece vigente enquanto são realizados testes, provas, análises e outras providências necessárias para a investigação e conclusão dos casos.
Durante o período de interdição, os produtos não devem ser consumidos ou comercializados até que seja comprovada sua segurança.
A medida visa garantir que medicamentos com possíveis problemas de qualidade não cheguem aos pacientes.
Profissionais de saúde ou pacientes que identificarem os lotes mencionados podem comunicar o fato diretamente à Anvisa por meio dos Canais de Atendimento da agência, disponíveis em seu portal oficial.
Outra opção é relatar à Vigilância Sanitária local, cujos canais de contato também podem ser consultados no site da Anvisa.