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Anvisa proíbe gummy de tadalafila 'Metbala'; entenda

Em casos raros, por exemplo, a tadalafila pode provocar reações como falta de ar e problemas cardíacos, como infarto e acidente vascular cerebral

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 14 de maio de 2025 às 15h56.

Última atualização em 14 de maio de 2025 às 16h18.

A Anvisa proibiu nesta quarta-feira, 14, a comercialização, a distribuição, a fabricação, a manipulação, a propaganda e o uso de todos os lotes do medicamento Metbala, da empresa FB Manipulação Ltda.

Em nota divulgada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, afirmou que a medida foi adotada porque o produto não tem qualquer tipo de regularização. Além disso, a empresa identificada não tem autorização da Anvisa para fabricar medicamentos.

A proibição também se aplica a qualquer pessoa, física ou jurídica, ou veículos de comunicação que comercializem ou divulguem esse produto.

Segundo a legislação, medicamentos só podem ser comercializados por farmácias e drogarias e precisam estar registrados na Agência. O registro é a comprovação de que o produto possui eficácia, segurança e qualidade.

O que é tadalafila

A agência alerta ainda que a tadalafila, fármaco indicado para tratamento da disfunção erétil, é um medicamento "sujeito à prescrição médica e seu uso depende de uma avaliação sobre as condições específicas do paciente".

De acordo com a associação PróGenéricos, a tadalafila foi o quinto medicamento mais vendido do Brasil em 2024. São mais de 61 milhões de unidades comercializadas. Em casos raros, por exemplo, a tadalafila pode provocar reações como falta de ar e problemas cardíacos, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

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