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Anvisa proíbe todos os lotes dos suplementos da Power Green

Produtos foram classificados incorretamente como suplementos e veiculavam promessas não autorizadas de tratamento e cura de doenças

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 16 de maio de 2025 às 08h48.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização, distribuição, propaganda e uso de todos os lotes dos suplementos alimentares da marca Power Green.

A medida foi motivada pela classificação incorreta dos produtos como suplementos alimentares, apesar de conterem ingredientes não permitidos pela agência, como castanha da índia, gengibre, ginseng, ora-pro-nóbis, valeriana e maca peruana.

Além disso, a Anvisa identificou que as propagandas veiculadas traziam alegações não autorizadas para suplementos, prometendo benefícios como:

  • Melhora da circulação sanguínea
  • Redução de inflamação e dor
  • Promoção da saúde cardiovascular, óssea e digestiva
  • Alívio de distúrbios do sono e ansiedade
  • Melhora da saúde cognitiva e equilíbrio hormonal
  • Controle dos níveis de açúcar
  • Aumento da fertilidade e libido
  • Melhora da saúde ocular
  • Ação antimicrobiana e anti-inflamatória
  • Combate a enxaquecas e osteoartrite
A Anvisa reforça que suplementos não são remédios e, portanto, não podem ser indicados para tratamento, prevenção ou cura de doenças — o que contrariava as promessas feitas pelos produtos Power Green.

A agência alertou a população para ter cautela com propagandas que oferecem “promessas milagrosas”, comuns na internet, rádio e TV, que alegam prevenir, tratar ou curar doenças e problemas estéticos sem comprovação científica ou registro adequado.

Orientação da Anvisa para consumidores e mercado

A Anvisa destaca a importância de que produtos classificados como suplementos alimentares atendam aos critérios legais e técnicos para garantir a segurança e a veracidade das informações. A comercialização irregular prejudica a saúde pública e o funcionamento do mercado regulado.

Consumidores são orientados a desconfiar de produtos que anunciem efeitos terapêuticos ou curativos sem respaldo científico e a consultar sempre profissionais de saúde antes de usar qualquer suplemento ou medicamento.

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