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Cármen Lúcia marca data para julgar destino de Lula

Cármen Lúcia pode ser forçada a se pronunciar sobre a discussão da prisão após julgamento em segunda instância

Brasília - Sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) para decidir se parlamentares podem ser afastados do mandato por meio decisões cautelares da Corte e se as medidas podem ser revistas pelo Congresso, em 11/10/2017 (Rosinei Coutinho/SCO/STF/Agência Brasil)

Brasília - Sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) para decidir se parlamentares podem ser afastados do mandato por meio decisões cautelares da Corte e se as medidas podem ser revistas pelo Congresso, em 11/10/2017 (Rosinei Coutinho/SCO/STF/Agência Brasil)

Luiza Calegari

Luiza Calegari

Publicado em 21 de março de 2018 às 14h27.

Última atualização em 21 de março de 2018 às 15h32.

Brasília – A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, iniciou a sessão desta quarta-feira, 21, marcando para amanhã, quinta-feira, 22, o julgamento de mérito do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O petista tenta evitar a prisão após julgados os recursos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o que acontece na próxima segunda-feira, dia 26.

Ao anunciar a data da análise do habeas corpus de Lula para amanhã, a ministra errou o número do processo, mas, de acordo com a assessoria de comunicação do STF, o habeas corpus mencionado é o de Lula.

Em seguida, o ministro Marco Aurélio afirmou que estava pronto para apresentar questão de ordem sobre o tema, para que fosse marcada a data de julgamento das ações que discutem prisão após condenação em segunda instância. Mas, com o anúncio de Cármen, o ministro afirmou que não faria mais, justificando que a questão será discutida amanhã, durante o julgamento do habeas corpus.

Depois da decisão, os ministros do Supremo retomaram para as pautas previstas para a sessão do dia: legalidade das conduções coercitivas (proibidas liminarmente pelo ministro Gilmar Mendes); as “doações ocultas” a candidatos políticos; o ressarcimento aos cofres públicos por parte de políticos condenados por improbidade; além de outros três recursos.

 Acompanhe a sessão:

https://www.youtube.com/watch?v=gSOySlBxKwI

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