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Apenas laudo esclarecerá morte de PMs, diz Grella

Segundo secretário, as provas confirmam a hipótese da polícia de que o filho do casal seria o assassino, mas nenhuma linha de investigação pode ser descartada


	Polícia Militar de São Paulo: familiares do garoto contestam a versão policial
 (Marcelo Camargo/ABr)

Polícia Militar de São Paulo: familiares do garoto contestam a versão policial (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2013 às 11h32.

São Paulo - A morte dos PMs Luiz Marcelo e Andreia Regina Pesseghini só será esclarecida após laudos periciais, afirmou nesta segunda-feira, 12, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella. Em entrevista à Rádio Estadão, Grella disse que as provas colhidas até o momento confirmam a hipótese inicial da polícia de que o filho do casal, Marcelo Eduardo, de 13 anos, teria assassinado os pais, suas avó e tia-avó e cometido suicídio. No entanto, "nenhuma linha de investigação pode ou deve ser descartada", lembrou o secretário.

Na última segunda-feira, 5, a família foi encontrada morta em casa, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Familiares do garoto contestam a versão policial.

Para Grella, somente os resultados dos laudos permitirão "conclusões definitivas" sobre o caso. O Secretario defendeu a conduta das investigações e disse que não houve precipitação ou tentativa de responsabilizar o menino Marcelo. Segundo ele, os laudos da perícia devem demorar cerca de 15 a 20 dias.

Aulas

A escola onde Marcelo estudava retomou as aulas nesta segunda-feira, após suspensão das atividades na última terça, dia 6. Até mesmo uma comemoração do dia dos pais, programada para o sábado, 10, foi cancelada. Segundo a direção do colégio Stella Rodrigues, um programa de atendimento psicológico a profissionais, alunos e pais foi desenvolvido antes do retorno das aulas. Em nota, a escola classificou como "incompreensível" a acusação do garoto como principal suspeito pelas mortes.

De acordo com as investigações, Marcelo teria assassinado a família na madrugada de domingo para segunda. Pela manhã, ele teria assistido normalmente às aulas e, ao voltar para casa, cometido o suicídio.

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