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Após ouvir gravação, Temer defende arquivar investigação no STF

Em pronunciamento no Palácio do Planalto mais cedo, Temer afirmou que nunca autorizou o pagamento pelo silêncio de alguém

Temer: "O presidente ouviu o áudio ao lado de assessores. Não tem nada que comprometa a conduta dele, não tem nada de ilegal ou de irregular", disse a fonte (Igo Estrela/Getty Images)

Temer: "O presidente ouviu o áudio ao lado de assessores. Não tem nada que comprometa a conduta dele, não tem nada de ilegal ou de irregular", disse a fonte (Igo Estrela/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 18 de maio de 2017 às 21h22.

Brasília - O presidente Michel Temer acredita que uma investigação sobre se ele deu aval a um pagamento de suborno deveria ser arquivada depois de ouvir a gravação que desencadeou uma crise política em Brasília, disse um assessor presidencial à Reuters nesta quinta-feira.

"O presidente ouviu o áudio ao lado de assessores. Não tem nada que comprometa a conduta dele, não tem nada de ilegal ou de irregular. Não tem a história. O (Joesley) Batista fala 'eu estou bem com o Cunha', está falando da relação dele (com o Cunha)", afirmou a fonte, que pediu para não ser identificada.

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou abertura de inquérito contra o presidente em consequência da denúncia de que teria dado aval ao empresário Joesley Batista para manter pagamentos ao ex-deputado Eduardo Cunha em troca de silêncio sobre denúncias contra o governo.

"O que o governo espera é que o Supremo arquive rapidamente esse caso. Precisa disso para restabelecer a tranquilidade, voltar a normalidade", disse a fonte.

Em pronunciamento no Palácio do Planalto, Temer afirmou que nunca autorizou o pagamento pelo silêncio de alguém.

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