Brasil

Após veto de PRP a Bolsonaro, Janaína Paschoal se manifesta no Twitter

Para ela, a cláusula de barreira, aprovada na última reforma eleitoral, não corrige "absurdos" e ainda fortalece grandes partidos

Janaína: (Agência Senado/Divulgação)

Janaína: (Agência Senado/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de julho de 2018 às 09h35.

Última atualização em 23 de julho de 2018 às 10h45.

São Paulo - A professora e advogada Janaína Paschoal, cogitada para ser vice na chapa encabeçada pelo deputado Jair Bolsonaro (PSL) na corrida presidencial, defendeu neste sábado (21) as candidaturas avulsas. Pelo Twitter, ela criticou o fato de o PRP ter negado o apoio ao deputado e, com isso, a possibilidade de o general Augusto Heleno ser o vice.

Janaína pediu aos seguidores para abstraírem a possibilidade de ela ser candidata a vice e criticou as estruturas partidárias atuais. Para ela, a cláusula de barreira, aprovada na última reforma eleitoral, não corrige "absurdos" e ainda fortalece grandes partidos.

Ela diz ainda que o sistema político "aniquila" a liberdade. "Seres humanos não podem ser negociados. Um sistema político partidário que aniquila a liberdade não tem como dar certo. No lugar de se discutir ideias, fazem-se negociatas. E todos parecem achar isso normal. Eu fico indignada."

A advogada e Bolsonaro se aproximaram nas últimas 24 horas depois de o PRP dizer "não" ao deputado, que chegou a afastar a possibilidade de Janaína ser a vice. Amanhã (22), o PSL realiza sua convenção nacional no Rio de Janeiro que deve oficializar o deputado como candidato a presidente. Bolsonaro prometeu anunciar o vice durante o evento.

Acompanhe tudo sobre:Jair BolsonaroJanaína PaschoalPSL – Partido Social LiberalTwitter

Mais de Brasil

'Extrema-direita não voltará a governar esse país', diz Lula sobre eleições de 2026

Moraes manda Ministério da Justiça formalizar pedido de extradição de Zambelli

Projeto que anula aumento do IOF deve ser pautado na terça, diz Hugo Motta

Empresários franceses prometem a Lula investir R$ 100 bi no Brasil