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Austrália pede prisão de brasileiro suspeito de matar ex-namorada

Corpo de Cecília Haddad foi encontrado em um rio de Sydney e polícia australiana colocou Marcelo Santoro na lista de foragidos da Interpol

Cecília Haddad: suspeita é de que a mulher tenha sido assassinada ainda em seu apartamento em Sydney (Arquivo pessoal/Divulgação)

Cecília Haddad: suspeita é de que a mulher tenha sido assassinada ainda em seu apartamento em Sydney (Arquivo pessoal/Divulgação)

CU

Carolina Unzelte

Publicado em 27 de junho de 2018 às 21h20.

Última atualização em 27 de junho de 2018 às 21h21.

As autoridades de New South Wales emitiram um mandado de prisão imediata para Marcelo Santoro, acusado do assassinato de Cecília Haddad, empresária brasileira cujo corpo foi encontrado no rio Lane Cover, em Sydney, capital australiana, há dois meses. O caso tem sido noticiado por sites locais. 

A polícia também solicitou à Interpol alerta vermelho para prisão e extradição do suspeito, que veio para o Rio de Janeiro no mesmo fim de semana em que o corpo da ex-namorada foi encontrado. Ele afirma que viajou para visitar o pai doente. A investigação mostra que há combinação de evidências físicas e circunstanciais que apontam para Marcelo Santoro.

Suspeita é de que Cecília tenha sido assassinada ainda em seu apartamento em Sydney. A polícia afirma que o brasileiro continuou a morar no apartamento da ex-namorada depois do fim do relacionamento, apesar dos pedidos dela para que ele se mudasse.

Apesar do pedido de extradição, não é obrigatório que Santoro retorne para o país e o governo australiano pode negociar com o brasileiro para que ele seja processado em seu país de origem. Caso seja condenado no Brasil, ele pode pegar até 30 anos de reclusão. Na Austrália, pena poderia ser de prisão perpétua.

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