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Avaliação negativa de Lula melhora e cai de 52,6% para 47,9%, diz pesquisa Futura

Pesquisa mostra que reprovação do trabalho de Lula caiu pela primeira após oito meses após atingir o seu maior patamar em mais de dois anos de governo

Publicado em 12 de maio de 2025 às 17h41.

Última atualização em 12 de maio de 2025 às 19h57.

NOVA YORK* - O percentual de eleitores que avaliam o trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como ótimo ou bom é de 24,8%, enquanto os que consideram ruim ou péssimo é de 47,9%, aponta a pesquisa do instituto Futura Inteligência divulgada nesta segunda-feira, 12.

O levantamento mostra ainda que 25,5% consideram o trabalho regular, e 1,8% não sabe ou não respondeu sobre o governo do petista.

Na comparação com a última pesquisa Futura, divulgada em março, a avaliação negativa caiu 4,7 pontos percentuais, a primeira em quase oito meses. A positiva teve uma oscilação negativa de dois pontos percentuais, dentro da margem de erro. O percentual de quem avalia o governo de forma regular teve um salto de cinco pontos percentuais.

O levantamento mostra que após chegar no seu maior patamar do histórico da Futura, a desaprovação recuou. Porém, o percentual não foi transferido para a aprovação, que ainda teve uma leve alta. Os dados mostram que parte dos eleitores que rejeitavam o trabalho de Lula estão no bloco que avaliam a gestão como regular.

Essa é a quinta vez que a avaliação negativa fica numericamente acima da positiva na série histórica da pesquisa, que conta com nove rodadas.

A pesquisa é mais uma divulgada nas últimas semanas que mostra certa recuperação da popularidade de Lula após a crise do Pix no início do ano. O governo tem apostado em medidas para estimular a economia para tentar recuperar a aprovação.

O levantamento do instituto Futura entrevistou 1.001 brasileiros adultos entre os dias 9 e 10 de maio de 2025. A margem de erro do levantamento é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos.

Saúde é prioridade

O levantamento questionou os entrevistados qual deveria ser a principal prioridade do governo. Com 35,8% das respostas, a área da saúde se destaca como o tema mais esperado pelos brasileiros para o governo. A educação ocupa o segundo lugar, com 18,8% das intenções, seguida pela segurança pública, com 12%.

Os dados da pesquisa indicam que outras questões econômicas, como o controle da inflação e o desemprego, têm uma prioridade relativamente menor para os entrevistados, com 11,4% e 10,4%, respectivamente. Já a agricultura, com 6,8%, e o setor rodoviário, com apenas 1,2%, são vistos como menos urgentes.

*O jornalista viajou a convite da Apex Partners

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