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Barbosa pede apoio a Renan para ajuste fiscal do governo

O ministro do Planejamento reuniu-se hoje com o presidente do Senado para pedir apoio na aprovação de duas medidas provisórias relativas ao ajuste fiscal


	Nelson Barbosa, ministro do Planejamento: medidas tratam de mudanças nas regras para benefícios trabalhistas
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Nelson Barbosa, ministro do Planejamento: medidas tratam de mudanças nas regras para benefícios trabalhistas (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às 23h55.

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, reuniu-se hoje (26) com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para pedir apoio na aprovação de duas medidas provisórias relativas ao ajuste fiscal promovido pelo governo.

As medidas tratam de mudanças nas regras para benefícios trabalhistas como seguro-desemprego, seguro-defeso e pensão por morte.

Pelas novas regras, o acesso aos benefícios ficam mais difíceis, o que tem gerado resistência entre os parlamentares. Por isso, o ministro disse que está fazendo as "visitas” para esclarecer a necessidade dos ajustes fiscais e expor melhor a posição do governo.

“Estamos esclarecendo. Acho que não tivemos oportunidade de esclarecer nossa posição. Daí a necessidade das visitas. Não dá para falar em equívoco de A ou B, até porque não tivemos a oportunidade de apresentar o quadro como um todo”, acrescentou o ministro.

Nelson Barbosa garantiu que, inicialmente, todos os parlamentares da base têm compreendido bem a necessidade das medidas.

O ministro ressaltou que as medidas provisórias fazem parte de um pacote maior de ações do governo, incluindo o corte de gastos da máquina pública. Essas ações começaram foram iniciadas ano passado, com a revisão da meta fiscal.

“Vamos atuar nos impostos que já existem, o IOF e a Cide. Estamos fazendo uma programação orçamentária, reavaliando os restos a pagar, que foi o decreto de ontem (25). Tomamos medidas bem distribuídas tanto do lado da receita quanto da despesa. Mais do lado da despesa que da receita. Portanto, mais do gasto discricionário que no gasto obrigatório. Trabalhamos para fazer as medidas necessárias e cumprir a meta que a economia nos permite”, explicou.

Barbosa reafirmou que as medidas de austeridade podem provocar um “impacto recessivo na economia no curto prazo”, mas, posteriormente, garantirão a expansão, com a retomada do crescimento econômico.

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