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Barbosa se reúne com aliados para desarmar pautas-bomba

Segundo participantes do encontro, Barbosa fez um apelo para que a base tente derrubar o Projeto de Decreto Legislativo (PDC)


	Ministro da Fazenda, Nelson Barbosa: também estão na pauta do encontro duas Medidas Provisórias (MPs) enviadas pelo Planalto no ano passado
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Ministro da Fazenda, Nelson Barbosa: também estão na pauta do encontro duas Medidas Provisórias (MPs) enviadas pelo Planalto no ano passado (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2016 às 12h17.

Brasília - O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, está reunido na manhã desta terça-feira, 1, com o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, e líderes da base aliada na Câmara.

Segundo participantes do encontro, Barbosa fez um apelo para que a base tente derrubar o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) que susta parte do decreto da União que alterou o cálculo do indexador que corrige os contratos de renegociação da dívida de Estados e municípios.

O ministro explicou aos parlamentares que o texto traz um risco fiscal "muito grande". Alguns líderes sugeriram que o governo tente prorrogar a votação, pois os governadores deverão se encontrar com a presidente Dilma Rousseff nesta sexta-feira, dia 4.

Na pauta da reunião desta manhã, os ministros discutem com os líderes ainda a votação da Proposta de Emenda à Constituição 1/2015, a chamada PEC da Saúde, que aumenta de 15% para 19,4% da Receita Corrente Líquida (RCL) o porcentual mínimo que a União é obrigada a investir em saúde.

O governo é contra a matéria, pois argumenta que a "pauta-bomba" traz impacto de R$ 15 bilhões no próximo ano e R$ 207,1 bilhões até 2022 - quando o porcentual máximo é atingido.

Também estão na pauta do encontro duas Medidas Provisórias (MPs) enviadas pelo Planalto no ano passado, a 693/15, que concede benefícios fiscais envolvendo os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016; e a MP 694/15, que muda alíquotas de vários impostos.

O projeto que trata do teto da remuneração dos servidores públicos também está na pauta da reunião. O texto que seria apreciado semana passada ficou para essa semana e várias categorias aumentaram a pressão sobre parlamentares.

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