Brasil

BC: País fecha agosto com saída de US$ 680 milhões

Resultado da conta comercial causou inversão na trajetória do fluxo cambial

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Brasília - O País encerrou o mês de agosto com a saída líquida de US$ 680 milhões, informou hoje o Banco Central (BC). Com o resultado, o fluxo cambial inverteu a trajetória observada em julho, quando o País recebeu US$ 712 milhões. Na comparação com agosto de 2009, também houve reversão, já que naquele mês o fluxo foi positivo em US$ 1,270 bilhão.

De acordo com o BC, a saída de dólares ocorreu apenas na conta comercial. Nesse segmento, os contratos de câmbio para pagamento das importações somaram US$ 16,868 bilhões e superaram as ordens de recebimento de exportações, que atingiram US$ 14,984 bilhões. Assim, o mês terminou com resultado comercial líquido negativo de US$ 1,884 bilhão.

Já na conta financeira, onde são registradas as operações para compra e venda de ações e títulos de renda fixa, além do investimento produtivo, dos empréstimos internacionais e das remessas de lucros e dividendos, o mês teve entrada líquida de US$ 1,203 bilhão. Esse desempenho foi resultado de entradas de US$ 27,502 bilhões, maiores que a saída de US$ 26,299 bilhões.

O BC também divulgou os dados dos três primeiros dias do mês de setembro, quando o fluxo cambial continuou no vermelho, com a saída líquida de US$ 319 milhões. O valor é resultado de um déficit de US$ 526 milhões na conta comercial e da entrada líquida de US$ 207 milhões pela via financeira.

Leia mais do Banco Central

Siga as últimas notícias de Economia no Twitter

 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilCâmbioDólarMoedasMercado financeiroBanco Central

Mais de Brasil

⁠44,3% dizem que teriam ‘mais vontade’ de votar em Lula com isenção do IR

Prévia da Inflação: IPCA-15 desacelera e fecha em 0,18% em outubro

Lula passa de 50% e venceria eleição no 1º turno, diz AtlasIntel

AtlasIntel: aprovação de Lula chega a 51,2%, maior patamar desde 2024