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Bolsonaro avalia adotar ensino à distância para nível fundamental

O candidato destacou que há pais que preferem que seus filhos sejam alfabetizados em casa e que método "ajuda a combater o marxismo"

Jair Bolsonaro: "Você pode começar com um dia por semana para baratear" (Sergio Lima/Bloomberg)

Jair Bolsonaro: "Você pode começar com um dia por semana para baratear" (Sergio Lima/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 7 de agosto de 2018 às 19h51.

Brasília - O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, sugeriu nesta terça-feira que poderia adotar, caso eleito, o ensino à distância até mesmo para o nível fundamental de estudo.

Bolsonaro afirmou, em entrevista coletiva, que essa forma de ensino poderia ser adotada no ensino fundamental, médio e até na universidade. Para ele, provas e aulas práticas têm de ser presenciais.

O candidato destacou que há pais que preferem que seus filhos sejam alfabetizados em casa. Ele disse ter conversado com um grego em São Paulo e gostado muito do ensino à distância dado por ele.

"Você ajuda a combater o marxismo. Você pode começar com um dia por semana para baratear", exemplificou.

"Puxadinho"

O candidato do PSL afirmou ainda que retiraria a embaixada do Estado Palestino do Brasil, caso eleito presidente da República.

Segundo Bolsonaro, a Palestina "não é um país" e não haveria motivo de ter uma representação diplomática no Brasil.

"A Palestina não sendo país, não teria embaixada aqui. Não pode fazer puxadinho, senão daqui a pouco vai ter uma representação das Farc aqui também", afirmou o candidato, numa referência às Forças Revolucionárias da Colômbia.

No fim do segundo governo Lula, em 2010, o Brasil reconheceu o Estado Palestino como um Estado independente.

Bolsonaro já declarou anteriormente sua intenção transferir a embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém.

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