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Bolsonaro fará reunião com autoridades americanas após a posse

A reunião entre o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, e o presidente eleito foi confirmada pelo governo americano

Bolsonaro: o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, também participará da reunião (Adriano Machado/Reuters)

Bolsonaro: o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, também participará da reunião (Adriano Machado/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de dezembro de 2018 às 12h26.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, depois da posse, no dia 1º de janeiro, já planejou uma reunião com autoridades norte-americanas, lideradas pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo. O futuro chanceler Ernesto Araújo estará presente. A confirmação é do governo norte-americano. Os detalhes ainda não foram divulgados.

O Departamento de Estado norte-americano informou que a intenção dos Estados Unidos é reafirmar "a forte parceria" com o Brasil "na promoção da prosperidade, segurança, educação e democracia".

O primeiro contato com os americanos ocorreu há pouco menos de um mês, quando o secretário de Segurança dos Estados Unidos, John Bolton, visitou Bolsonaro no Rio de Janeiro, antes de prosseguir a viagem para Buenos Aires, onde participou da Cúpula dos Líderes do G20.

No encontro, o presidente eleito e o secretário norte-americano discutiram a situação da Venezuela e a possibilidade de transferir a Embaixada do Brasil em Israel, de TelAviv para Jerusalém.

O secretário Mike Pompeo confirmou presença na posse dia 1º. O secretário americano vai liderar a delegação presidencial de Donald Trump a Brasília, de 31 de dezembro a 2 de janeiro.

"No dia 2 de janeiro, o secretário Pompeo viajará para Cartagena, Colômbia para encontrar com o presidente colombiano Iván Duque. Ele ressaltará o apoio americano a objetivos compartilhados, como os esforços de combate às drogas, a implementação de acordos de paz, o comércio e a resposta à crise regional resultante das desastrosas políticas do regime de Maduro na Venezuela", diz o comunicado do Departamento de Estado norte-americano.

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