Brasil

Bolsonaro: Governo não irá interferir apesar da inflação nos alimentos

Bolsonaro citou como exemplo negativo a Argentina, que proibiu a exportação de carne para tentar controlar o preço

Jair Bolsonaro: o presidente citou ainda a necessidade de se fazer a reforma tributária no país, mas deixou claro que só apoia mudanças que não aumentem impostos (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

Jair Bolsonaro: o presidente citou ainda a necessidade de se fazer a reforma tributária no país, mas deixou claro que só apoia mudanças que não aumentem impostos (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

R

Reuters

Publicado em 1 de junho de 2021 às 12h53.

Última atualização em 2 de junho de 2021 às 20h53.

O presidente Jair Bolsonaro reconheceu nessa terça-feira o aumento da inflação no país, especialmente dos alimentos, mas disse que o governo não irá intervir no mercado, mas pretende resolver o problema com aumento de produção.

Bolsonaro citou como exemplo negativo a Argentina, que proibiu a exportação de carne para tentar controlar o preço.

"Intromissão no mercado leva ao desabastecimento", disse presidente durante uma cerimônia no Palácio do Planalto. "Nós investimos na produção. Tenho certeza que dessa forma diminuiremos o preço da alimentação, produzindo mais e não interferindo no mercado."

Bolsonaro citou ainda a necessidade de se fazer a reforma tributária no país, mas deixou claro que só apoia mudanças que não aumentem impostos.

"Reforma sim, mas sem aumento de impostos. Não podemos continuar sendo um dos países com maior carga tributária do mundo", disse.

  • Entenda como as decisões do Planalto, da Câmara e do Senado afetam seus investimentos.Assine a EXAME.
Acompanhe tudo sobre:Alimentaçãoeconomia-brasileiraAlimentosInflaçãoJair BolsonaroGoverno Bolsonaro

Mais de Brasil

PEC da Segurança: Câmara inclui confisco de bens do crime organizado

Casamento formal é a escolha Nº1 dos casais mais ricos, diz IBGE

União estável ultrapassa o casamento formal pela 1ª vez no Brasil

Fim da tradição? Casamento civil e religioso despencou no Brasil em duas décadas