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Brasil anuncia acordo espacial com EUA e abre caminho para usar Alcântara

Acordo prevê cooperação nas áreas de Ciência, observação e monitoramento da Terra, Ciência espacial, Sistemas de exploração e Operações espaciais

Alcântara: acordo de salvaguardas tecnológicas que está em negociação, se concluído, abrirá o caminho para o uso da base (Marcos Corrêa/PR/Agência Brasil)

Alcântara: acordo de salvaguardas tecnológicas que está em negociação, se concluído, abrirá o caminho para o uso da base (Marcos Corrêa/PR/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de junho de 2018 às 18h16.

Brasília - Na véspera da visita do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, o governo brasileiro promulgou o acordo-quadro na área espacial assinado pelos dois países em 2011.

Trata-se de um acordo de caráter geral, que servirá como um "guarda-chuva" para outros entendimentos mais específicos. Entre eles, o acordo de salvaguardas tecnológicas que está em negociação e que, se concluído, abrirá o caminho para o uso da base de Alcântara (MA). O acordo-quadro vale por 20 anos, mas pode ser prorrogado.

O acordo prevê que a cooperação entre Brasil e Estados Unidos ocorrerá nas seguintes áreas: Ciência, observação e monitoramento da Terra; Ciência espacial; Sistemas de exploração; Operações espaciais; e "outras áreas relevantes de interesse mútuo."

Na área de propriedade intelectual, o ponto mais sensível no atual estágio de negociações, o acordo-quadro diz claramente que nenhum ponto dele pode ser interpretado como concessão explícita ou tácita de direitos ou interesses sobre invenções ou trabalhos de uma parte feitos antes da entrada em vigor do acordo ou que estejam fora de seu escopo. A transferência de bens e dados técnicos ocorrerá somente no que for necessário para o cumprimento do acordo.

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