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Brasil condena execuções feitas pelo EI na Líbia

Nota divulgada pelo Itamaraty diz que a comunidade internacional não pode ficar calada diante das atrocidades cometidas pelo grupo


	Cristãos etíopes capturados pelo grupo Estado Islâmico, antes de serem mortos, em captura de tela de vídeo divulgado por mídias jihadistas
 (Afp.com / HO)

Cristãos etíopes capturados pelo grupo Estado Islâmico, antes de serem mortos, em captura de tela de vídeo divulgado por mídias jihadistas (Afp.com / HO)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2015 às 12h44.

Brasília - O Brasil condenou a execução, pelo grupo radical Estado Islâmico, de homens identificados como cristãos etíopes que foram capturados na Líbia.

"O atroz assassinato de cristãos etíopes na Líbia, tornado público ontem [19], e o atentado terrorista no último sábado [18] em Jalalabad, no Afeganistão, que resultou em dezenas de mortos e feridos, denotam absoluta falta de respeito aos direitos humanos mais básicos e são afrontas diante das quais a comunidade internacional não pode se calar", diz nota divulgada nesta segunda-feira (20) pelo Itamaraty.

No documento, o governo brasileiro "reitera sua repulsa à intolerância religiosa e ao terrorismo, qualquer que seja sua origem ou justificativa".

Ontem (19), um vídeo de 29 minutos divulgado em sites jihadistas, mostra um grupo de pelo menos 12 homens sendo degolados em uma praia e outro grupo, de 16 homens, mortos a tiros em área deserta.

Em fevereiro, o grupo jihadista tinha divulgado outro vídeo mostrando a decapitação de 21 homens, a maioria egípcios coptas, em uma praia, numa encenação parecida com a das imagens divulgadas nesse domingo.

Um homem vestido de negro aparece falando em inglês sobre a batalha entre "a fé e a blasfêmia", e os condenados são apresentados como membros "da igreja etíope inimiga". O Estado Islâmico assumiu o controle de parte dos territórios da Síria e do Iraque, onde proclamou um califado e onde tem multiplicado os abusos, utilizando os vídeos como armas de propaganda.

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