Brasil

Brasileira confessa matar filho para se vingar de ex-marido

Mulher atravessava 'um divórcio conflituoso' com seu ex-marido; em fevereiro, ele a denunciou perante a justiça por 'tentar atentar contra a vida de seu filho'

Brasileira assassinou seu filho de seis anos em uma banheira (Monica Kaneko/Flickr)

Brasileira assassinou seu filho de seis anos em uma banheira (Monica Kaneko/Flickr)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de março de 2012 às 19h37.

Buenos Aires - A brasileira Adriana Cruz confessou nesta quinta-feira que assassinou seu filho de seis anos em sua casa para vingar-se de seu ex-marido e pai da criança.

A mulher, de 41 anos, admitiu a culpa ao responder a pergunta de um jornalista do canal de televisão 'Telefé' que conseguiu abordá-la enquanto era transferida a uma prisão da província de Buenos Aires.

Minutos antes, a brasileira havia se negado a declarar qualquer coisa à justiça, âmbito no qual deverá confessar o crime para que sua declaração tenha validade judicial.

O promotor Leandro Heredia, que investiga a morte de Martín, considerou o assassinato 'abominável' e que o ato foi cometido por uma pessoa 'desprezível, abjeta e aborrecível'.

Heredia disse que foi 'dantesco' o quadro que encontrou na casa de Adriana e que chorou muito quando viu a criança de seis anos morta porque, segundo ele, era 'idêntica' a seu filho.

O caso foi denunciado à polícia por uma empregada doméstica, que ao chegar nesta terça-feira à casa de Adriana viu a mulher desmaiada ao lado da banheira e o pequeno Martín afogado, com uma gravata que o estrangulava no pescoço.

Heredia disse que a mulher atravessava 'um divórcio conflituoso' com seu ex-marido e detalhou que em fevereiro este a denunciou perante a justiça por 'tentar atentar contra a vida de seu filho'.

'Sabemos também que entre novembro e dezembro do ano passado a mulher esteve internada durante 40 dias em uma clínica psiquiátrica', acrescentou.

O juiz Juan Pablo Massi pediu hoje a prisão preventiva da mulher pelo crime de 'homicídio agravado pelo vínculo', que contempla como pena única a prisão perpétua, segundo as leis argentinas. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaCrimeMortes

Mais de Brasil

'Extrema-direita não voltará a governar esse país', diz Lula sobre eleições de 2026

Moraes manda Ministério da Justiça formalizar pedido de extradição de Zambelli

Projeto que anula aumento do IOF deve ser pautado na terça, diz Hugo Motta

Empresários franceses prometem a Lula investir R$ 100 bi no Brasil