Brasil

Brasileiro está pessimista com o restante do governo Dilma

O percentual de pessoas que consideram que o segundo mandato da presidente está pior do que o primeiro subiu de 76%, em março, para 82% em junho


	O percentual de pessoas que consideram que o segundo mandato da presidente está pior do que o primeiro subiu de 76%, em março, para 82% em junho
 (REUTERS/Bruno Domingos)

O percentual de pessoas que consideram que o segundo mandato da presidente está pior do que o primeiro subiu de 76%, em março, para 82% em junho (REUTERS/Bruno Domingos)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2015 às 12h01.

Brasília - O brasileiro está mais pessimista em relação ao governo Dilma Rousseff. Para 61% dos entrevistados em junho pela Pesquisa CNI-Ibope, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o governo de Dilma será ruim ou péssimo, daqui para a frente.

Na pesquisa anterior, de março, este percentual estava em 55%. Caiu de 14% para 11%, de março para junho, o percentual dos que têm uma expectativa positiva em relação a Dilma Rousseff, ou seja, dos que consideram que o governo dela será ótimo ou bom até o final do mandato em vigor. O percentual dos que têm uma expectativa regular em relação ao governo caiu de 25% para 23%.

De acordo com o levantamento divulgado hoje (1º), pela CNI, o percentual de pessoas que consideram que o segundo mandato da presidente está pior do que o primeiro subiu de 76%, em março, para 82% em junho.

O percentual dos que consideram o atual mandato melhor caiu de 4% para 3%. Segundo a pesquisa, 14% acreditam que o segundo mandato será igual ao primeiro.

O governo Dilma Rousseff é considerado ruim ou péssimo para 68% da população em junho – quatro pontos percentuais acima dos 64% registrados em março. O percentual de pessoas que consideram o governo ótimo ou bom caiu de 12% para 9% no mesmo período.

Para 21%, o governo da presidente é avaliado como regular. A pesquisa informa que 83% dos brasileiros desaprovam e 15% aprovam a maneira de a presidente governar.

Na pesquisa anterior, referente a março, estes percentuais estavam em 78% e 19%, respectivamente. Segundo a pesquisa, 78% dos brasileiros não confiam enquanto 20% confiam na presidente, Em março, estes índices estavam em 74% e 24%, respectivamente.

Por área de atuação, segundo a pesquisa, a que apresentou resultado mais positivo foi a de combate à pobreza, com 29% de aprovação e 68% de desaprovação.

Em segundo lugar destacam-se as ações na área de meio ambiente, aprovadas por 27% dos pesquisados e desaprovadas por 63%.

As ações na área de educação foram aprovadas por 24% e desaprovadas por 74%, enquanto o combate ao desemprego foi aprovado por 15% e reprovado por 83% dos brasileiros.

Segurança pública e saúde foram áreas aprovadas por 15% e 14%, respectivamente. Os percentuais de desaprovação nessas áreas estão em 83% e 84%, respectivamente.

As áreas de atuação que registraram os piores índices foram taxas de juros (com 6% de aprovação e 90% de desaprovação), impostos (setor aprovado por 7% e desaprovado por 90%) e combate à inflação, área que teve 11% de aprovação e 86% de desaprovação.

Todas as áreas registraram piora nas avaliações a partir de dezembro de 2014.

A pesquisa informa que a percepção da população sobre o noticiário é desfavorável para o governo, percentual que alcança 64% dos brasileiros.

Em março este índice estava em 72%. Para 8% dos brasileiros, a percepção é que as notícias são favoráveis (um ponto percentual abaixo dos 9% registrados em março), enquanto 17% avaliam que as abordagens sobre o governo na mídia não são nem favoráveis nem desfavoráveis. Antes este percentual estava em 13%.

Os assuntos mais lembrado pela população foram: Operação Lava Jato, escândalo que envolve a Petrobras (20%); mudanças implementadas na aposentadoria (16%); mudanças no seguro desemprego (8%); corrupção no governo (6%); e inflação (4%).

A pesquisa foi feita entre os dias 18 e 21 de junho a partir de 2002 entrevistas feitas em 141 municípios. A margem de erro é 2 pontos percentuais, para cima ou para baixo. O grau de confiança da pesquisa é 95%.  

Acompanhe tudo sobre:CNI – Confederação Nacional da IndústriaGoverno Dilma

Mais de Brasil

Queda de balão em SC: polícia já tem principal linha de investigação

Brasileira desaparecida após acidente em vulcão na Indonésia foi localizada, diz família

Pressionado pelo Congresso, governo acelera liberação de emendas parlamentares

Barroso busca consenso entre ministros do STF no julgamento da responsabilização das redes sociais