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Cabral e Adriana Ancelmo abrem mão de fortuna que Lava Jato confiscou

Em troca de eventuais benefícios judiciais, casal desistiu de continuar lutando pela posse de um patrimônio que teria sido adquirido com propinas

Sérgio Cabral: emedebista foi preso em novembro de 2016 (Antonio Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)

Sérgio Cabral: emedebista foi preso em novembro de 2016 (Antonio Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de junho de 2018 às 19h40.

São Paulo - O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB) e sua mulher, Adriana Ancelmo, comunicaram à Justiça que abrem mão espontaneamente de bens móveis e imóveis avaliados em R$ 14,5 milhões. Os bens estão bloqueados pela Justiça.

Em troca de eventuais benefícios judiciais, o casal desistiu de continuar lutando pela posse de um patrimônio alentado que teria sido adquirido com propinas supostamente pagos a Cabral durante seus dois mandatos. A informação foi divulgada pela Globo News e confirmada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Entre os bens que Cabral e Adriana decidiram colocar à disposição da Justiça estão joias, lanchas, carros de luxo e até a mansão de Mangaratiba, no Rio, avaliada em R$ 8 milhões. Essa casa chegou a ser levada a leilão, que acabou suspenso.

Sérgio Cabral é réu em 24 processos e as penas que lhe foram impostas pelos juízes Marcelo Bretas, do Rio, e Sérgio Moro, de Curitiba, ambos da Lava Jato, somam 100 anos de prisão. O emedebista foi preso em novembro de 2016.

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