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Calor e seca colocam quase todo o Estado de São Paulo em emergência por risco de incêndios

Defesa Civil alerta para a pior semana do ano; baixa umidade e falta de chuvas aumentam o perigo em todas as regiões paulistas

Previsão do Departamento de Proteção e Defesa Civil de São Paulo para esta segunda, 6 (Foto: Departamento de Proteção e Defesa Civil de São Paulo/Reprodução)

Previsão do Departamento de Proteção e Defesa Civil de São Paulo para esta segunda, 6 (Foto: Departamento de Proteção e Defesa Civil de São Paulo/Reprodução)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 5 de outubro de 2025 às 16h14.

O avanço da seca e das altas temperaturas levaram quase todo o estado de São Paulo à situação de emergência por risco de incêndios nesta semana, de acordo com a Defesa Civil estadual.

Neste domingo, 5, as regiões norte, oeste e centro-oeste do estado já estavam em emergência. O restante do território paulista enfrenta risco alto de queimadas. Apenas o litoral apresenta condições mais amenas, com risco baixo, segundo o mapa divulgado pelo órgão.

A partir desta segunda-feira, 6, o cenário se agrava. Praticamente todas as regiões entram em emergência, o nível mais alto de alerta. Apenas o sudoeste e o Vale do Paraíba devem permanecer com risco alto, sem nenhuma área classificada como de risco baixo.

Na terça-feira, 7, a área em emergência deve se concentrar na faixa norte do estado. Mesmo assim, o centro e parte do oeste continuarão sob risco elevado. A Defesa Civil prevê que o alerta máximo persista no norte paulista até, pelo menos, sexta-feira, 10.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) explica que a situação é consequência da falta de chuvas e da baixa umidade do ar, que pode ficar abaixo de 30% em várias cidades. Os mapas da Defesa Civil usam cores para identificar o risco:

  • Amarelo (baixo);
  • Laranja (alto);
  • Vermelho (alerta) e;
  • Roxo (emergência).

Apesar do agravamento, os números de 2025 ainda são menores que os do ano passado. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram registrados 2.053 focos de incêndio entre janeiro e 5 de outubro, queda de 75% em relação a 2024. O resultado se deve, em parte, às chuvas que atrasaram o início da estiagem. No entanto, o período seco chegou com força e deve continuar até a segunda quinzena de outubro.

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