Brasil

Campanha de Haddad pode incluir combate à homofobia

O ex-ministro recebeu um plano de propostas da militância gay do partido, apresentado durante uma reunião

O material, criado por uma ONG na gestão de Haddad no Ministério da Educação, ainda gera polêmicas para o petista, especialmente nas alianças com alguns grupos religiosos (Wilson Dias/Agência Brasil)

O material, criado por uma ONG na gestão de Haddad no Ministério da Educação, ainda gera polêmicas para o petista, especialmente nas alianças com alguns grupos religiosos (Wilson Dias/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2012 às 18h50.

São Paulo - Embora evasivo nas respostas, o pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, sinalizou que pode agregar o combate à homofobia na plataforma de campanha. O ex-ministro recebeu um plano de propostas da militância gay do partido, apresentado durante uma reunião na quinta-feira, e que pede até a adoção de um kit anti-homofobia nas escolas.

O material, criado por uma ONG na gestão de Haddad no Ministério da Educação, ainda gera polêmicas para o petista, especialmente na costura de alianças com alguns grupos religiosos, avessos ao tema. "Nós devemos lutar para que a comunidade LGBT tenha seus direitos assegurados. Que toda a forma de violência seja repudiada. Me parece ser uma direção muito correta", declarou Haddad.

Além disso, o petista negou dificuldade em lidar, de um lado, com as demandas do núcleo LGBT do partido, e do outro, com as exigências das lideranças religiosas conservadoras, que repudiam o assunto. "A militância concorda que a grande maioria das lideranças religiosas deplora a violência e todo tipo de preconceito, todo tipo de intolerância, e que, portanto, é um sinal claro e evidente de que as agendas não são incompatíveis", afirmou.

As propostas apresentadas na reunião pregam o combate à homofobia em cinco eixos da administração: educação, cultura, saúde, transporte e trabalho. Em educação, por exemplo, o grupo sugere a adoção do kit gay - como ficou conhecido o material do MEC.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasEleiçõesFernando HaddadGaysLGBTMetrópoles globaisPartidos políticosPolíticaPolítica no BrasilPolíticos brasileirosPreconceitosPrefeitosPrefeiturasPT – Partido dos TrabalhadoresSão Paulo capital

Mais de Brasil

Não é só Bolsonaro: 13,5% das prisões do Brasil são domiciliares com uso de tornozeleira eletrônica

Quais são as 10 cidades mais violentas do Brasil? Veja ranking

Quais são as 10 estados mais violentos do Brasil? Veja ranking

'Se ele estiver trucando, vai tomar um seis', diz Lula sobre tarifa de Trump