Brasil

Campos: velha política está com pé na canoa PT-PSDB

Só quebrando essa polarização, segundo Campos, seria possível ter uma nova forma de governabilidade no Brasil

O candidato à Presidência pelo PSB, Eduardo Campos (Divulgação/Site oficial Eduardo Campos)

O candidato à Presidência pelo PSB, Eduardo Campos (Divulgação/Site oficial Eduardo Campos)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2014 às 16h39.

São Paulo - O ex-governador de Pernambuco e candidato às eleições presidenciais pelo PSB, Eduardo Campos, voltou a dizer neste sábado, em entrevista coletiva concedida na cidade mineira de Juiz de Fora, que, para mudar o Brasil, é preciso ter coragem para romper com a velha política e construir um novo caminho. "Vamos mostrar que estamos prontos para fazer a mudança política que o Brasil deseja", afirmou Campos, na companhia da vice-presidente da chapa, a ex-senadora Marina Silva, e também do candidato do partido ao governo do Estado de Minas Gerais, Tarcísio Delgado.

Segundo o candidato, a velha política no Brasil está com o pé em duas canoas. "Na canoa do PT, que governa, e na canoa do PSDB, que já governou e governou cercado da velha política." A mesma opinião tem a vice-presidente na chapa. "A quebra da polarização PT-PSDB é o que vai unir o Brasil", afirmou Marina.

Só quebrando essa polarização, segundo Campos, seria possível ter uma nova forma de governabilidade no Brasil. "Fazer a mudança verdadeira, para que o Brasil se reencontre com o desenvolvimento econômico, com a geração de oportunidade de trabalho, de geração de renda, com sustentabilidade", afirmou.

De acordo com Campos, a mudança do modo de governar o Brasil deve envolver a sociedade. "Temos uma crença muito forte de que a mudança será feita pela sociedade." Ele afirmou também que as conquistas do presente serão preservadas, mas para mudar o futuro é preciso melhorar a educação, a saúde, a segurança, garantindo serviço público de qualidade e melhorando as condições de vida da população.

Para tanto, Campos diz que o primeiro eixo é um novo Estado brasileiro e uma "democracia de alta intensidade". "O Brasil só vai equilibrar sua economia e dar conta da agenda se inverter a lógica política que hoje domina Brasília, que é a lógica da política para os políticos, para os partidos, quando cada um se colocar como agente dessa mudança", emendou.

Acompanhe tudo sobre:Eduardo CamposEleiçõesEleições 2014GovernadoresPartidos políticosPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPSB – Partido Socialista Brasileiro

Mais de Brasil

Lula anuncia pagamento do Pé-de-Meia e gratuidade dos 41 remédios do Farmácia Popular

Denúncia da PGR contra Bolsonaro apresenta ‘aparente articulação para golpe de Estado’, diz Barroso

Mudança em lei de concessões está próxima de ser fechada com o Congresso, diz Haddad

Governo de São Paulo inicia extinção da EMTU