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Casos suspeitos de dengue sobem para 21.948 no estado do Rio

No mesmo período de 2015, foram registrados 8.137 casos suspeitos de dengue


	Aedes aegypti: em todo o ano passado, a secretaria contabilizou 71.791 casos suspeitos, com 23 óbitos
 (Jaime Saldarriaga / Reuters)

Aedes aegypti: em todo o ano passado, a secretaria contabilizou 71.791 casos suspeitos, com 23 óbitos (Jaime Saldarriaga / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2016 às 21h22.

Boletim Epidemiológico de Dengue divulgado hoje (9) pela Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde revela que os casos suspeitos de dengue no estado do Rio de Janeiro, notificados entre 1º de janeiro e ontem (8), somaram 21.948.

Entre 1º de janeiro e 1º de março eram 17.310 suspeitas. No período, apenas uma morte foi confirmada por dengue na cidade de Volta Redonda, no centro-sul fluminense.

Segundo informou a assessoria de imprensa da secretaria, as notificações foram feitas com base em dados inseridos no sistema pelos municípios do estado até as 16h do dia 8 de março. No mesmo período de 2015, foram registrados 8.137 casos suspeitos de dengue.

Em todo o ano passado, a secretaria contabilizou 71.791 casos suspeitos, com 23 óbitos, sendo oito em Resende, quatro em Campos dos Goytacazes, dois em Paraty, dois em Porto Real e um em Barra Mansa, Itatiaia, Miracema, Piraí, Quatis, Volta Redonda e Rio de Janeiro.

A Secretaria de Saúde lembrou que a dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que transmite também o vírus zika e a chikungunya. Conforme a secretaria, a melhor forma de prevenção contra a doença é diminuir ao máximo o número de focos.

A campanha 10 Minutos Salvam Vidas, lançada pela secretaria, objetiva incentivar a população a dedicar dez minutos por semana para eliminar possíveis focos do mosquito nas residências.

Outro cuidado considerado essencial pelo órgão é a proteção de gestantes, com o uso de repelentes, entre outras providências.

A secretaria capacitou profissionais de saúde de hospitais federais, estaduais, particulares e de unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) de todo o estado, com o objetivo de padronizar e facilitar o atendimento a pacientes com a doença e reduzir a incidência de complicações ou mortes causadas pela dengue.

Foram treinados ainda profissionais de saúde das Forças Armadas, Corpo de Bombeiros e polícia. Os médicos contam com um Prontuário Eletrônico implementado pela secretaria para auxiliar no atendimento a pacientes com dengue.

De acordo com a secretaria, o programa avalia os sintomas e indica qual o melhor tratamento a ser seguido, além de apontar a necessidade de internação.

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