Brasil

CGU combate fraudes em licitações para alimentação escolar em PE

Segundo a CGU, um grupo de empresas se inscrevia como concorrentes nas licitações, mas, na verdade, atuava em conluio para conseguir os contratos

Fraude na merenda: policiais estão cumprindo 15 mandados de busca e apreensão nos municípios de Quipapá, Caruaru, Garanhuns, Terezinha, Correntes e Recife (Arquivo/Agência Brasil/Agência Brasil)

Fraude na merenda: policiais estão cumprindo 15 mandados de busca e apreensão nos municípios de Quipapá, Caruaru, Garanhuns, Terezinha, Correntes e Recife (Arquivo/Agência Brasil/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 14 de dezembro de 2017 às 10h27.

Uma organização criminosa formada por empresas que atuavam em conjunto para fraudar licitações em contratos de oferta para alimentação escolar em vários municípios pernambucanos é alvo esta manhã de uma operação da Polícia Civil do estado com o apoio do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU).

Segundo a CGU, um grupo de empresas se inscrevia como concorrentes nas licitações, mas, na verdade, atuava em conluio para conseguir os contratos. Só no município de Quipapá, elas receberam R$ 3,5 milhões em recursos federais.

Os contratos destinavam à oferta de alimentação escolar aos estudantes matriculados em todas as etapas e modalidades da educação básica da rede pública e de entidades qualificadas como filantrópicas ou por elas mantidas.

Os policiais estão cumprindo 15 mandados de busca e apreensão nos municípios de Quipapá, Caruaru, Garanhuns, Terezinha, Correntes e Recife. Os suspeitos poderão responder pelos crimes de peculato, falsidade ideológica e associação criminosa.

Acompanhe tudo sobre:EscolasFraudesLicitaçõesPernambuco

Mais de Brasil

Recuperação da popularidade de Lula perde fôlego e reprovação chega a 40%, diz Datafolha

Itamaraty entrega a autoridades italianas pedido de extradição de Carla Zambelli

Moraes diz em julgamento no STF que redes sociais permitem ações 'criminosas' contra crianças

MP do governo prevê mudança em cargos da Receita Federal com custo de R$ 12,9 milhões por ano