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Cid Gomes evita discussão sobre alianças no Ceará

Governador não quis avançar na discussão sobre a composição das alianças na disputa pela sua sucessão em outubro


	Cid Gomes: "não vou comentar sobre candidatura a, b, ou c. Em tese, é natural que qualquer pessoa aspire, tenha o desejo, o sonho, e o projeto de ser governador do seu Estado", disse
 (José Cruz/ABr)

Cid Gomes: "não vou comentar sobre candidatura a, b, ou c. Em tese, é natural que qualquer pessoa aspire, tenha o desejo, o sonho, e o projeto de ser governador do seu Estado", disse (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 17h33.

Brasília - De passagem por Brasília nesta quarta-feira, 29, o governador do Ceará, Cid Gomes (PROS), não quis avançar na discussão sobre a composição das alianças na disputa pela sua sucessão em outubro. "Tive com o presidente nacional do PT, Rui Falcão, e tratamos sobre o tema na linha do que sempre disse. Genericamente, eu desejo manter a aliança. Essa aliança é ampla e tem a participação do PROS, PT, PMDB e outros partidos tradicionais aliados e alguns novos que chegaram agora", afirmou Cid Gomes.

O governador se encontrou na tarde desta quarta em Brasília com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que deve assumir a Casa Civil e a articulação política do Palácio do Planalto. Segundo Gomes, na reunião não foi tratada a questão da reforma ministerial nem sobre a disputa no Estado, onde o PMDB pode deixar a aliança caso o senador Eunício Oliveira não receba o apoio do PROS e do PT na disputa pelo governo local.

Ao ser questionado sobre um possível apoio ao senador, Cid se esquivou. "Não vou comentar sobre candidatura a, b, ou c. Em tese, é natural que qualquer pessoa aspire, tenha o desejo, o sonho, e o projeto de ser governador do seu Estado". Para ele, ainda não é o momento de se discutir sobre a disputa eleitoral de outubro. "Discussão sobre isso, a meu juízo, não deve ser agora. A gente deve primeiro trabalhar o arco de alianças, na sequência definir projetos e, por último, ver os nomes", afirmou.

Conforme revelou o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, um possível racha no Ceará vem preocupando o ex-presidente Lula em razão de possíveis reflexos no palanque da presidente Dilma Rousseff no Estado. Na segunda-feira, 27, Lula se reuniu com o vice-presidente da legenda, deputado federal José Guimarães (CE), que deve se candidatar ao Senado. Na ocasião, o ex-presidente pediu ao deputado para que insista com o PROS e PMDB na manutenção aliança. Um encontro entre Lula e Eunício Oliveira deve ocorrer nesta quinta-feira, 30, em São Paulo.

Na bagagem, o peemedebista pretende levar o histórico da última eleição em que recebeu 2,6 milhões de votos para o Senado, número superior ao do governador Cid Gomes que foi reeleito com 2,4 milhões de votos. Além do desempenho eleitoral, Eunício quer tentar convencer Lula a apoiá-lo apresentando as últimas pesquisas que o mostrariam na frente na disputa estadual.

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