Brasil

Cinco procuradores já se candidataram para sucessão de Janot

A Associação Nacional dos Procuradores da República organiza o processo de indicação e promoverá a eleição de 3 nomes para serem enviados ao presidente

Rodrigo Janot: seu mandato termina em setembro deste ano (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/Agência Brasil)

Rodrigo Janot: seu mandato termina em setembro deste ano (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de maio de 2017 às 18h29.

São Paulo - Cinco procuradores já se colocaram oficialmente à disposição para substituir Rodrigo Janot no cargo de procurador-geral da República, o posto maior no Ministério Público que tem a prerrogativa de conduzir as investigações e denúncias em grandes operações como a Lava Jato.

O mandato de Janot termina em setembro deste ano e o presidente da República deve nomear o sucessor.

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) organiza o processo de indicação e vai promover a eleição de três nomes na última semana de junho para serem enviados ao presidente da República.

Tradicionalmente, desde o primeiro governo Lula, o escolhido pelo chefe do Executivo é o mais votado desta lista tríplice.

O prazo para o registro da candidatura se encerra amanhã.

Os procuradores que se apresentaram foram Carlos Frederico Santos, Nicolau Dino, Mario Bonsaglia, Franklin Rodrigues da Costa e Eitel Santiago de Brito Pereira.

Nenhum deles atuou na Operação Lava Jato.

Conforme destaca o presidente da ANPR, José Robalinho Cavalcanti, outros candidatos se apresentaram informalmente, mas ainda não enviaram seu registro à entidade, o que pode ocorrer até amanhã.

Na semana que vem, os candidatos participam de um debate em São Paulo organizado pela Associação.

Acompanhe tudo sobre:Política no BrasilMichel TemerRodrigo Janot

Mais de Brasil

Ministro das Cidades quer dinheiro de Brics e UE em fundo para municípios

'Enem dos concursos': quando será divulgado o resultado do CNU 2025?

O que é o PL Antifacção e o que muda? Entenda

Em derrota do governo Lula, Câmara pauta projetos de segurança