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Circuito no Rio lembra símbolos da luta pela democracia

No aniversário de 50 anos do golpe, Instituto Rio Patrimônio da Humanidade instalou a primeira de sete placas que informarão a importância de cada local

Lançamento do Circuito da Liberdade, roteiro com sete lugares importantes para a memória e identidade do Rio de Janeiro na luta pela democracia durante a ditadura militar (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Lançamento do Circuito da Liberdade, roteiro com sete lugares importantes para a memória e identidade do Rio de Janeiro na luta pela democracia durante a ditadura militar (Tomaz Silva/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2014 às 18h49.

Rio de Janeiro - A Central do Brasil, a antiga sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o prédio onde funcionou o escritório do advogado Sobral Pinto, falecido em 1991, são alguns dos pontos do Rio de Janeiro que fazem parte do Circuito da Liberdade, lançado nesta segunda-feira pela prefeitura para destacar lugares que se tornaram símbolos da luta pela democracia.

No aniversário de 50 anos do golpe militar, o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade instalou a primeira de sete placas que informarão a importância histórica de cada local. A placa lembra a morte da funcionária da OAB Lyda Monteiro, em agosto de 1980, ao abrir uma carta-bomba. Farão parte do circuito os sindicatos dos bancários, no centro, e dos metalúrgicos, em São Cristóvão (zona norte), importantes centros de mobilização, e a Igreja de Nossa Senhora da Salete, no Catumbi (zona norte), que abrigou perseguidos políticos e reuniões de movimentos sociais.

A Avenida Presidente Vargas terá uma placa para lembrar o Comício das Diretas Já. A Central foi escolhida para marcar o discurso do presidente João Goulart em 13 de março de 1964, dias antes do golpe. O local de trabalho de Sobral Pinto lembrará o principal defensor dos presos políticos durante a ditadura.

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