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Sobem juros de fundos de desenvolvimento regional

Os fundos alvo da medida são Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO) e Fundo de Desenvolvimento do Nordeste


	Os fundos alvo da medida são Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO) e Fundo de Desenvolvimento do Nordeste
 (Bruno Domingos/Reuters)

Os fundos alvo da medida são Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO) e Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (Bruno Domingos/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2014 às 21h13.

São Paulo - O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu em reunião extraordinária elevar juros de financiamentos concedidos com recursos de fundos de desenvolvimento regional, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira.

Os fundos alvo da medida são Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO) e Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). O intuito é "compatibilizar com as demais taxas de juros a serem aplicadas nos programas de investimento similares a partir de 1º de janeiro de 2015", afirmou o CMN em nota.

Os juros dos fundos foram elevados para entre 7,5 a 9,0 por cento ao ano. Até 31 de dezembro deste ano, as taxas variam entre 6 e 7,5 por cento ao ano.

O CMN também elevou a remuneração dos recursos dos fundos, de 5 por cento ao ano para entre 5 e 6,5 por cento.

Já as taxas de juros para financiamento do Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) seguirão inalteradas até junho de 2015. Esta linha financia a compra de máquinas, tratores, colheitadeiras, equipamentos e implementos agrícolas.

O Ministério da Agricultura afirmou que com a decisão, as taxas efetivas de juros serão mantidas em 4,5 por cento e 6 por cento ao ano, respectivamente, para produtores rurais com renda anual de até 90 milhões de reais e superior a 90 milhões. Os prazos de reembolso mantiveram-se em até oito anos para aquisição de itens novos e em até quatro anos para os usados.

Outras taxas ao setor rural também foram mantidas.

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