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Com Moro e MBL, Danilo Gentili se movimenta para candidatura em 2022

Apresentador deve se reunir com o Movimento Brasil Livre para discutir sua pré-candidatura neste sábado, segundo a Folha de S. Paulo

 (SBT/Divulgação)

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KS

Karina Souza

Publicado em 10 de abril de 2021 às 12h34.

Última atualização em 12 de abril de 2021 às 16h23.

O apresentador Danilo Gentilli deve se reunir neste sábado (10) para discutir sua pré-candidatura à presidência da República junto ao Movimento Brasil Livre (MBL), segundo informações da Folha de S. Paulo. De acordo com o jornal, o movimento vê com interesse o fato de que o comediante empatou com Luciano Huck em pesquisa de intenções de voto encomendada junto ao Instituto de Pesquisa e Estratégia (IPE) para presidente.

Os líderes do movimento devem marcar presença nessa reunião. Entre eles, estão o deputado federal Kim Kataguiri e o comunicador André Marinho, filho do empresário Paulo Marinho, ex-aliado da família Bolsonaro, segundo a nota publicada.

Além do apoio do MBL, a possível candidatura também ganhou o apoio de Sergio Moro, também ex-aliado de Bolsonaro e que, recentemente, foi julgado suspeito no julgamento de casos relacionados ao ex-presidente Lula. Em sua coluna na Revista Crusoé, ele afirma que Danilo Gentilli "teria seu voto", o que pode colaborar para reforçar o nome como um possível presidenciável.

As movimentações acontecem às vésperas do ano eleitoral e num dos piores momentos de popularidade para o atual presidente. Uma pesquisa conduzida pela EXAME e pelo Instituto IDEIA aponta que Jair Bolsonaro tem apenas 23% de avaliações "ótimas/boas" sobre seu governo, mesmo com a troca recente do ministro da Saúde.

Ainda na mesma edição, a pesquisa apontou que os brasileiros confiam menos no governo federal -- sendo que quase metade da população mudou de opinião ao longo da pandemia. Diante dessa situação, nomes de foram do establishment político podem ganhar, como rumores recentes apontam: a possível candidatura de Luciano Huck e as especulações acerca de Luiza Trajano são alguns exemplos disso.

Outro dado que reforça esse cenário está na pesquisa anterior, ao apontar que 38% dos eleitores não querem "nem Bolsonaro, nem Lula" e procuram uma terceira via para direcionar seus votos.

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