Repórter de Brasil e Economia
Publicado em 9 de outubro de 2025 às 19h19.
Última atualização em 9 de outubro de 2025 às 19h45.
O anúncio da aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal (STF) abre uma corrida pela sucessão. A saída de Barroso estava prevista apenas para 2033, quando o ministro completaria 75 anos.
Com a antecipação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicará o 11º nome para o Tribunal. Alguns nomes já são ventilados como possíveis cotados para a vaga.
O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, e o advogado-geral da União, Jorge Messias, são alguns dos candidatos cogitados. Na última indicação de Lula, que precisava substituir a ministra Rosa Weber, o petista escolheu o seu então ministro da Justiça, Flávio Dino.
O ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), é recorrentemente apontado como um possível nome para o STF. O senador tem o apoio de Lula para disputar o governo de Minas Gerais em 2026.
Vinícius Carvalho, ministro da Controladoria-Geral da União, também é citado como uma opção, embora com menos força que os outros, mas com um perfil técnico.
O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, é recorrentemente apontado como um nome que pode ser indicado ao Supremo Tribunal Federal.
Bruno Dantas, presidente do TCU (Iara Morselli/Divulgação)
Advogado-geral da União, Jorge Messias é considerado homem de confiança de Lula e com perfil técnico e político alinhado ao governo. Messias tem 45 anos e, se indicado, poderia permanecer na Corte por até três décadas.
O ministro da AGU, Jorge Messias, durante cerimônia (Marcelo Camargo/Agência Brasil/25-10-2024)
Senador por Minas Gerais, Rodrigo Pacheco (PSD), está em seu segundo mandato e é apontado com possível candidato ao governo de Minas Gerais. Porém, já teve o seu nome ligado ao STF em mais de uma oportunidade.
Senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) (Jonas Pereira /Agência Senado/Flickr)
Outro cotado é o ministro da Controladoria-Geral da União, Vinícius Carvalho, que ganhou destaque pela atuação em temas de integridade pública.
Ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius Marques de Carvalho (Lula Marques/Agência Brasil)