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Comissão do Senado rejeita parecer sobre reforma trabalhista

Mesmo com a derrota na CAS, o projeto segue normalmente para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)

A senadora Marta Suplicy, presidente da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) , durante reunião deliberativa para apreciação do PLC 38/2017, que trata da reforma trabalhista.
 (Marcos Oliveira/Agência Senado/Agência Senado)

A senadora Marta Suplicy, presidente da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) , durante reunião deliberativa para apreciação do PLC 38/2017, que trata da reforma trabalhista. (Marcos Oliveira/Agência Senado/Agência Senado)

AB

Agência Brasil

Publicado em 20 de junho de 2017 às 13h09.

Última atualização em 20 de junho de 2017 às 15h26.

Em uma reunião tensa, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado rejeitou, por 10 votos a 9, o texto principal da reforma trabalhista. Apesar da decisão marcar a primeira derrota do governo na tramitação do projeto, o texto segue normalmente para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O placar surpreendeu governistas e a própria oposição. Senadores governistas trabalhavam com a expectativa de que o texto pudesse ser aprovado por placar de 11 a 8 ou com vantagem de 12 a 8, conforme o quórum da votação.

Com a rejeição do relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou em votação simbólica o voto em separado do senador Paulo Paim (PT-RS).

Esse será o documento chancelado pela CAS que acompanhará o projeto que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O parlamentar já havia apresentado voto em separado – espécie de relatório alternativo ao oficial. O nome do senador gaúcho foi aprovado pelos demais e, assim, o voto em separado de Paim foi submetido. Em votação simbólica, o texto foi aprovado pelo quórum da CAS.

O texto segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde o relator é o senador Romero Jucá (PMDB-RR). Se aprovada, segue para o plenário, onde todos os senadores darão a palavra final para uma das matérias prioritárias do governo.

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