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Concessões de aeroportos viabilizarão obras da Copa, diz ministra

Para Miriam Belchior, o sistema de concessões à iniciativa privada dos principais terminais garante infraestrutura até dezembro de 2013

A ministra do Planejamento defende ainda a abertura de capital Infraero (Renato Araújo/Agência Brasil)

A ministra do Planejamento defende ainda a abertura de capital Infraero (Renato Araújo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2011 às 14h00.

São Paulo – A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse hoje (27) que as concessões à inciativa privada dos terminais de Brasília, Guarulhos (SP) e Viracopos (Campinas, SP) permitirão o atendimento da demanda para a Copa do Mundo de 2014. “Em aeroportos nós temos pressa e, por isso, acreditamos que fazer a concessão desses terminais, que são os aeroportos mais críticos, vai nos dar a obras que nós precisamos até dezembro de 2013, para a Copa do Mundo”, ressaltou em entrevista após participar de seminário promovido pelo jornal Brasil Econômico.

Segundo a ministra, outra medida do plano para ampliar a capacidade dos aeroportos é abertura de capital da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que está sendo preparada para a operação. “Nós temos todas as medidas que precisamos adotar em relação à Infraero e vamos adotar o sistema de concessões para garantira infraestrutura de que o país precisa.”

Miriam Belchior assumiu, no entanto, que a “pressa” em relação às obras de melhorias nos aeroportos ocorre por atrasos acumulados nessa questão. “De fato, andou menos do que a gente gostaria. Exatamente pela experiência desses últimos quatro anos a presidenta [Dilma Rousseff] criou a Secretaria de Aviação Civil”.

A ministra destacou ainda que atualizar a infraestrutura de transportes para atender às novas demandas são preocupações maiores do que os grandes eventos esportivos. “Os nossos desafios na área de transporte são muito maiores do que a Copa do Mundo. Nossa necessidade de ampliar nossa malha rodoviária, ferroviária e hidroviária é garantir o crescimento do país, [o que] vai muito além das necessidades de um evento que vai durar apenas um mês.”

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