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CPMI do Cachoeira convoca Paulo Preto

Também serão convocados o ex-presidente da Delta, Fernando Cavendish, e do ex-diretor do Dnit Luiz Antônio Pagot

CPI do Cachoeira: (E/D) Os deputados Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Miro Teixeira (PDT-RJ); e presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), durante análise dos requerimentos (Geraldo Magela/Agência Senado)

CPI do Cachoeira: (E/D) Os deputados Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Miro Teixeira (PDT-RJ); e presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), durante análise dos requerimentos (Geraldo Magela/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2012 às 11h53.

Brasília - A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira convocou hoje (5) a prestar depoimento o engenheiro Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, ex-presidente da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A ), empresa ligada ao ao PSDB paulista. A convocação foi aprovada no mesmo bloco de requerimentos para a convocação do ex-presidente da Delta, Fernando Cavendish, e do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) Luiz Antônio Pagot.

Essas convocações foram aprovadas por unanimidade, mas a convocação de Paulo Preto gerou polêmica. Durante a reunião, ao se depararem com o pedido de convocação de Paulo Preto no bloco de requerimentos, os deputados e senadores do PSDB exigiram a votação do requerimento para a convocação do deputado José de Filippi Júnior (PT-SP), tesoureiro da campanha da presidente Dilma Rousseff.

A convocação de José de Filippi Júnior ainda será analisada pela comissão. O relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG), se colocou contrário à votação.

Paulo Preto ganhou notoriedade depois que a então candidata do PT em 2010 à Presidência da República, Dilma Rousseff, durante o debate da Rede Bandeirantes citou o desvio de R$ 4 milhões do caixa de campanha de José Serra. O dinheiro teria sido arrecadado por Paulo Preto em empreiteiras e depois desaparecido.

Além disso, a comissão decidiu convocar a ex-mulher do Cachoeira Andréa Aprígio. Ainda não há data marcada para nenhum dos depoimentos aprovados.

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