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Custos da União com Brumadinho serão cobrados da Vale, diz AGU

Advocacia-Geral da União vai cobrar da Vale custos que está tendo com a operação de resgate às vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho

Desastre da Vale: Equipes de resgate buscam vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho (Adriano Machado/Reuters)

Desastre da Vale: Equipes de resgate buscam vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho (Adriano Machado/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 2 de fevereiro de 2019 às 17h14.

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou, hoje (2) que vai cobrar da mineradora Vale os custos operacionais e logísticos que o governo federal está tendo com a operação de resgate às vítimas do rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), no último dia 25.

"Absolutamente todo o gasto que o governo federal tiver por conta do desastre de Brumadinho é passível de cobrança judicial pela AGU em face da Vale", informou a AGU, em nota. Uma delegação do órgão visitou o local da tragédia. O número de mortos já chega a 121 pessoas - 93 dos quais já identificados. Outras 226 pessoas continuam desaparecidas.

"Toda a mobilização do Exército, da Defesa Civil, dos ministérios da Saúde e do Meio Ambiente, isso vai ser computado e vai ser passível de cobrança judicial por parte da União, das autarquias e fundações em relação à empresa Vale", garantiu a AGU.

A exemplo da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, o advogado-geral da União, André Mendonça também defendeu soluções extrajudiciais como forma de agilizar a solução de questões legais, incluindo reparações civis e ambientais. Para Mendonça, as soluções extrajudiciais são mais rápida, uma vez que na Justiça há possibilidade de recursos, o que torna a tramitação mais lenta.

Na nota divulgada pela AGU, Mendonça também destaca a necessidade de uma atuação conjunta das instituições.

*Com informações da Ascom AGU

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