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De Brizola ao torturador de Dilma: por quem deputados votam

Do lado dos favoráveis ao governo, a palavra "golpe" foi usada e abusada para justificar o "não". Já entre a oposição, a palavra preferida era "família".

Sérgio Moro argumentou que carceragem da Polícia Federal, no Paraná, não comporta  (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/Agência Brasil)

Sérgio Moro argumentou que carceragem da Polícia Federal, no Paraná, não comporta (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/Agência Brasil)

Ligia Tuon

Ligia Tuon

Publicado em 18 de abril de 2016 às 00h23.

São Paulo -  Durante a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff - que acontece na Câmara dos Deputados neste domingo, 17 - os 511 deputados presentes em plenário tiveram, cada um, alguns segundos para manifestar seus votos.

Do lado dos parlamentares favoráveis ao governo, a palavra "golpe" foi usada e abusada para justificar o "não". Já entre os deputados favoráveis ao impedimento,  a palavra preferida era "família".

Quase nenhum deles citou os crimes de responsabilidade atribuídos à Dilma, chamados de "pedaladas". 

Na hora de votar pelo "sim", a maioria dos deputados decidiu votar pelos filhos, pelos pais, por seus estados e por figuras políticas conhecidas, como Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves.

Uma das falas mais polêmicas da noite foi a do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) , que dedicou seu voto ao coronel que torturou Dilma durante o regime militar, Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do DOI-CODI.

Na galeria, veja o que motivou algumas das votações.

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