Redação Exame
Publicado em 8 de setembro de 2025 às 10h58.
Última atualização em 8 de setembro de 2025 às 14h18.
A Anvisa proibiu 32 suplementos alimentares da empresa Ervas Brasillis Produtos Naturais Ltda. após uma fiscalização sanitária constatar irregularidades na produção da fábrica.
A medida, publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira, 5, determinou a apreensão e proibiu a comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso de todos os lotes dos produtos listados.
Segundo a agência reguladora, a ação fiscal foi motivada por uma inspeção sanitária que constatou que os suplementos eram produzidos em um estabelecimento sem licença sanitária, em condições insalubres de higiene e sem seguir as boas práticas de fabricação de alimentos.
Segundo o artigo 46 do Decreto-Lei 986/1969, locais que fabricam, armazenam ou transportam alimentos devem ser previamente licenciados pela autoridade sanitária competente, seja em âmbito estadual, municipal ou do Distrito Federal.
Entre os produtos suspensos estão diferentes versões de creatina, colágeno, maca peruana, moringa, magnésio, cafeína com taurina, ômega 3 e outros, de diversas marcas associadas à empresa. Todos os lotes foram proibidos.
Confira a lista completa:
A Anvisa determinou a apreensão dos suplementos e a retirada de todos os lotes do mercado. A empresa só poderá voltar a fabricar e comercializar produtos após regularizar sua situação junto às autoridades sanitárias.
A Anvisa também emitiu um comunicado alertando sobre os perigos do consumo indiscriminado de medicamentos como tadalafila, sildenafila, vardenafila, udenafila e lodenafila. O órgão destacou que o uso fora das indicações médicas, especialmente em produtos sem autorização, pode trazer sérias consequências à saúde.
Segundo a agência, o consumo recreativo ou estético dessas substâncias está associado a riscos como infarto, acidente vascular cerebral (AVC), queda acentuada da pressão arterial, perda de visão ou audição e até dependência psicológica.
O alerta também inclui a venda irregular de gomas e suplementos que contêm essas substâncias. O órgão reforçou que esse tipo de fórmula não têm aprovação para atividades físicas, ganho de massa muscular ou melhora de desempenho sexual, estando restritas ao uso como medicamentos com prescrição médica.