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Defesa de Lula pede que recurso contra prisão seja julgado amanhã

No novo pedido, a defesa alega que ex-presidente está preso ilegalmente há 80 dias e pede urgência no julgamento

Lula: Fachin rejeitou o pedido protocolado pela defesa do petista para aguardar em liberdade o julgamento de mais um recurso contra a condenação (Andressa Anholete/AFP)

Lula: Fachin rejeitou o pedido protocolado pela defesa do petista para aguardar em liberdade o julgamento de mais um recurso contra a condenação (Andressa Anholete/AFP)

AB

Agência Brasil

Publicado em 25 de junho de 2018 às 19h01.

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu há pouco ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin que o pedido de liberdade seja julgado na sessão de amanhã (26) da Segunda Turma da Corte. Os advogados de Lula também pedem que o ministro reconsidere decisão que rejeitou analisar o caso.

No novo pedido, a defesa alega que Lula está preso ilegalmente há 80 dias e pede urgência no julgamento. "O dano concreto que se objetiva cessar é dirigido à liberdade do Agravante, custodiado na Superintendência Regional da Polícia Federal em Curitiba há 80 dias, mesmo a liberdade sendo bem jurídico de primeira importância em qualquer Estado Democrático de Direito", sustentam os advogados.

Na sexta-feira (22), Fachin rejeitou o pedido protocolado pela defesa do ex-presidente para aguardar em liberdade o julgamento de mais um recurso contra a condenação na Operação Lava Jato. Com a decisão, Lula continuou preso. A decisão foi tomada após a vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF 4), Maria de Fátima Freitas Labarrère, rejeitar pedido para que a condenação a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do tríplex em Guarujá (SP), um dos processos da operação, fosse analisado pela Corte.

Para o ministro, o resultado do julgamento do pedido de admissibilidade do recurso pelo TRF-4 impede o julgamento no STF.

 

 

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