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DF reajusta valor de passagem de ônibus e metrô a partir do dia 2

Quem já adquiriu créditos no cartão cidadão terá 30 dias para pagar o valor anterior ao reajuste

Brasília: no ano passado as passagens tiveram o primeiro reajuste desde 2006 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Brasília: no ano passado as passagens tiveram o primeiro reajuste desde 2006 (Ueslei Marcelino/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 30 de dezembro de 2016 às 13h51.

O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou hoje (30) reajuste nos preços das passagens de ônibus e metrô. Os novos valores serão os seguintes: de R$ 2,25 para R$ 2,50; de R$ 3 para R$ 3,50 e de R$ 4 para R$ 5, de acordo com o trecho e o modal utilizado. A mudança começa a valer a partir da próxima segunda-feira (2).

"Para garantir que o transporte público continue funcionando sem prejuízos para a população, precisamos adotar uma medida difícil, mas necessária", informou o GDF, por meio de comunicado divulgado nas redes sociais.

De acordo com a nota, quem já adquiriu créditos no cartão cidadão terá 30 dias - a partir da próxima segunda - para pagar o valor anterior ao reajuste.

"A prioridade, neste momento, é conseguir arcar com os custos para a manutenção do serviço e da gratuidade, que hoje corresponde a mais de 27% das passagens".

"Estamos cortando despesas ao máximo, mas só isso não garante o equilíbrio das contas. A contribuição precisa vir de todas as esferas. O congelamento do preço das passagens por dez anos, a grave crise econômica nacional e o custo para manter a gratuidade a estudantes, idosos e pessoas com deficiência criaram a necessidade de readequar o preço," diz o informe.

Ainda de acordo com o GDF, no ano passado as passagens tiveram o primeiro reajuste desde 2006. De lá pra cá, segundo a nota, os salários dos motoristas e cobradores subiram 165%, o preço do óleo diesel teve acréscimo de 77% e a inflação aumentou mais de 90%.

"Por isso, mesmo com o ajuste das passagens em 2015, continuamos gastando muito para manter o transporte coletivo. Para se ter uma ideia, somente em 2016, R$ 600 milhões foram utilizados para pagar o subsídio ao transporte - que é a diferença entre o valor real da passagem e o que é cobrado da população - e para manter as gratuidades", disse o comunicado.

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